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Crónica: Paços deu a volta ao jogo e venceu Vizela em inferioridade numérica

O Paços de Ferreira venceu hoje na receção ao Vizela, por 2-1, interrompendo um jejum que durava desde final de 2021, para a 23.ª jornada da I Liga de futebol, num jogo com duas expulsões entre os visitantes.

Crónica: Paços deu a volta ao jogo e venceu Vizela em inferioridade numérica

O Vizela, reduzido a 10 elementos desde os nove minutos, por vermelho direto a Cassiano, adiantou-se aos 24 minutos, por Bruno Wilson, mas o Paços empatou aos 42, no melhor golo da noite, por Nuno Santos, logrando dar a volta ao resultado na segunda parte, aos 64, por Matchoi.

Com este triunfo, justificado pelo melhor segundo tempo, o Paços de Ferreira, sem vencer desde 30 de dezembro (2-1, ao Santa Clara), ascendeu ao 10.º lugar, agora com 24 pontos, mais um do que o Vizela, com 23, que caiu para o 12.º posto.

O caderno de encargos apresentado pelos dois técnicos alternava entre a ‘matreirice’ local e a ‘coragem’ forasteira, com Álvaro Pacheco a levar a melhor nos minutos iniciais, graças a uma entrada mais forte do Vizela, com muita pressão na saída de bola contrária, mas a estratégia sofreu um duro revés aos nove minutos, após expulsão de Cassiano, com vermelho direto.

O avançado envolveu-se na área pacense com Juan Delgado, a quem terá agredido no peito, segundo o videoárbitro Manuel Oliveira, numa opinião ratificada depois por David Silva, após consultar as imagens.

Em inferioridade, o Vizela, com três das cinco novidades no ‘onze’ no setor defensivo, aliviou a pressão e recuou linhas, para o seu meio-campo, oferecendo a iniciativa ao Paços, que sentiu muitas dificuldades para criar desequilíbrios e contrariar a defesa alargada vizelense sem bola e o ‘miolo’ muito povoado.

A solução mais explorada foi libertar um corredor e cruzar a bola para a zona do penálti a pedir a finalização do ala contrário, mas nem Lucas Silva, aos 16 minutos, e, sobretudo, Hélder Ferreira, aos 34, encontraram o caminho da baliza, o que viria a ser conseguido na baliza contrária por Bruno Wilson, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto, aos 24 minutos.

César Peixoto reconfigurou a equipa com Hélder Ferreira num corredor, por troca com o trinco e já amarelado Rui Pires, e o recuo de Nuno Santos, de volta ao ‘onze’ após castigo, para uma posição frontal, o que lhe permitiu ver o jogo de frente e dar melhor saída de bola, começando mesmo nele a recuperação pacense no resultado.

Aos 42 minutos, a defesa vizelense cortou um ataque pacense para a entrada da área e Nuno Santos encheu o pé e empatou a partida, somando agora quatro tentos no campeonato, com um remate a justificar o bilhete para o jogo.

A felicidade pacense neste lance e o recuo mais acentuado do Vizela após o intervalo abriram as portas ao Paços e a segunda parte teve um sentido praticamente único.

Matchoi acertou nas malhas laterais aos 49 minutos, mas afinou a mira aos 64, após centro atrasado de Antunes, pela esquerda. O Paços, que ainda enviou uma bola ao ‘ferro’, aos 71, cerrou, depois, fileiras, controlando o jogo quase sempre longe da sua baliza e com isso afastou ‘fantasmas’ de jogos mais recentes.

A segunda expulsão entre os forasteiros, para Samu, por acumulação de amarelos, aos 85, também ajudou, apesar do ‘assalto’ final da equipa, reconhecido no final pelos muitos espetadores presentes.

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