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Crónica: Benfica resiste e consegue épica vitória em Amesterdão

O Benfica resistiu hoje quase todo o jogo a defender e aproveitou uma das poucas ‘viagens’ à área do Ajax para marcar, ganhar (1-0) e conseguir um épico apuramento para os ‘quartos’ da Liga dos Campeões em futebol.

Crónica: Benfica resiste e consegue épica vitória em Amesterdão

Um golo do uruguaio Darwin Núñez, aos 77 minutos, de cabeça, após livre de Grimaldo e uma má saída da baliza de Onana, selou o triunfo dos ‘encarnados’, que estiveram insuperáveis na defesa, não deixando os neerlandeses criar grandes ocasiões para marcar.

Depois do 2-2 na Luz, que deixou tudo a ‘zero’, o Ajax teve quase sempre a bola, mas raramente incomodou Vlachodimos e, com o passar do tempo, foi perdendo a paciência, culpa do Benfica, que, sempre concentrado, apostou tudo na defesa, 'estacionando' nas imediações da sua área, da qual raramente saiu.

Com o passar do tempo, e a perda de qualidade dos holandeses, o Benfica foi acreditando cada vez mais e, depois de um livre conquistado por Gonçalo Ramos, Darwin marcou o tão desejado golo, ao qual o conjunto da casa já não teve arte para responder.

Os ‘encarnados’ estão, assim, pela 19.ª vez no ‘top 8’ da principal prova europeia de clubes e quinta na ‘era Champions’, depois de 1994/95, 2005/06, 2011/12 e 2015/16, num verdadeiro ‘lago dos tubarões’, para já com Bayern Munique, Liverpool, Manchester City, Real Madrid e Atlético de Madrid.

Em relação ao encontro da primeira mão, em 23 de fevereiro, apenas um dos 22 protagonistas iniciais mudou, o guarda-redes do Ajax, que passou a ser Onana, face à lesão sofrida por Pasveers, titular na Luz (2-2).

A formação da casa entrou a dominar, instalou-se junto da área do Benfica e daí quase não saiu, sendo que, nos primeiros 20 minutos, ganhou quatro cantos e fez quatro cabeceamentos sem grande perigo, por Antony (dois), Alvarez (10 e 19) e Tadic (14).

Numa das raras vezes que conseguiram chegar à área contrária, os ‘encarnados’, hoje de negro, ganharam consecutivamente três cantos, mas não lograram 'alvejar' a baliza de Onana.

O ‘monólogo’ ofensivo do Ajax prosseguiu, com tentativas de Antony (25 e 35 minutos), Berghuis (26 e 39), Timber (30), Gravenberch (36) e Lisandro Martínez (45+2), mas nenhuma delas a provocar grandes ‘calafrios’ a Vlachodimos.

Por seu lado, o Benfica, sempre com enormes dificuldades em conseguir dois ou três passes seguidos e em chegar ao meio-campo contrário, só voltou a dar ‘notícias’ ofensivas aos 43 minutos, num livre lateral de Grimaldo, que Vertonghen não logrou emendar.

Os ‘encarnados’ entraram para a segunda parte ainda com o setor recuado mais fortificado, com Meïté em vez de Taarabt, e tudo continuou como antes, sendo que o Ajax assustou em remates de Tadic (49 minutos) e em novo cabeceamento de Antony (62).

Aos 72 minutos, Veríssimo lançou Yaremchuk, retirando Everton, e o Benfica começou a conseguir ter mais tempo a bola no meio-campo contrário e, aos 77, chegou ao golo.

Na sequência de uma falta sobre a direita, Grimaldo marcou o livre para a área, de pé esquerdo, com força, e Darwin Núñez antecipou-se a Onana, que falhou a saída da baliza, e marcou de cabeça, ‘gelando’ a repleta Johan Cruyff Arena.

Até final, foi continuar a sofrer e a defender bem, para desespero do Ajax, que, apesar de ‘empurrado’ pelos seus adeptos, não conseguiu empatar e está fora da ‘Champions’.

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