Gil Vicente e Marítimo empataram, hoje, 1-1, na 27.ª jornada da I Liga de futebol, num jogo equilibrado e de pouca inspiração ofensiva de ambas as equipas.
Joel Tagueu inaugurou o marcador, aos 39 minutos, num bom cabeceamento, e Samuel Lino empatou, aos 45+5, na recarga a um penálti que o próprio falhou.
O Gil Vicente cola-se, à condição, ao Sporting de Braga na quarta posição, com 46 pontos, sendo que os bracarenses jogam hoje com o Portimonense (20:00), no Algarve, enquanto o Marítimo continua confortável na oitava posição, mas viu o Paços de Ferreira igualar a sua pontuação (33).
Apesar de uma exibição uns furos abaixo do que tem sido a norma, o Gil Vicente aumentou para 12 o número de jornadas consecutivas sem perder (sete vitórias e cinco empates), registando apenas uma derrota (3-0 com o Sporting, em casa) nas últimas 18 rondas.
O Marítimo até entrou melhor na partida, mas as primeiras duas situações de maior perigo pertenceram à equipa da casa, por Samuel Lino (17) e Fran Navarro (19).
Os insulares anulavam bem o meio-campo gilista e tinham mais posse de bola, com Rafik Guitane a desequilibrar no último terço.
Aos 35 minutos, Ricardo Soares aproveitou uma paragem para assistência a um jogador para dar indicações aos seus jogadores, mas a equipa continuou pouco agressiva e, pouco depois, sofreu o golo maritimista.
Rafik Guitane entrou pelo lado direito sem oposição de Talocha e cruzou com peso, conta e medida para um belo cabeceamento Joel Tagueu (39).
O Gil Vicente empatou em cima do intervalo, numa grande penalidade descortinada pelo VAR, por mão na bola de Cláudio Winck: Paulo Victor ainda defendeu o primeiro remate de Samuel Lino, mas não a recarga do extremo brasileiro (45+5).
O Gil Vicente entrou com outro ânimo na segunda parte e empurrou o Marítimo para a sua área - aos 55 minutos, Fran Navarro ‘disparou’ de fora da área para defesa difícil de Paulo Victor, que parou depois a recarga de Leautey.
Os técnicos de ambas as equipas foram refrescando meio-campo e ataque, mas o jogo não ‘desatou’ e a turma de Barcelos foi perdendo o ímpeto inicial do segundo tempo.
O Marítimo punha muitas vezes em sentido a defesa gilista em contra-ataques e o Gil Vicente tentou a meia distância por um par de vezes, por Pedrinho, mas sem sucesso.
A melhor ocasião para marcar surgiu já em período de compensação, com Samuel Lino, após bom trabalho individual, a rematar com força, mas à figura de Paulo Victor (90+2).