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Ténis: Portugueses festejam Revolução de Abril com vitórias na abertura do Estoril Open

Os tenistas portugueses Nuno Borges e Pedro Sousa festejaram o 25 de Abril com vitórias no quadro principal de singulares e de pares do Estoril Open, respetivamente, a decorrer no Clube de Ténis do Estoril.

Ténis: Portugueses festejam Revolução de Abril com vitórias na abertura do Estoril Open

Em dia de feriado nacional, de homenagem ao 25 de Abril de 1974, as bancadas do ‘court’ secundário do Clube de Ténis do Estoril encheram-se no apoio a João Sousa, que ao lado de Pablo Cuevas, foi o primeiro representante português a entrar em jogo nos quadros principais.

O número um nacional e o uruguaio tinham uma árdua missão pela frente, ao defrontarem os australianos Matthew Ebden e Max Purcell, segundos cabeças de série e vice-campeões do Open da Austrália, mas exibiram-se a bom nível e asseguraram a qualificação para os quartos de final da prova, em dois ‘sets’, por 6-4 e 6-3, ao fim de uma hora e oito minutos.

“Foi uma muito boa vitória. A verdade é que começámos muito bem o encontro, sabíamos que eram uns oponentes difíceis, perante umas condições que, se calhar, não eram favoráveis para eles. […] Estávamos conscientes que seria um desafio muito grande”, resumiu o vimaranense, que vai defrontar na próxima jornada os vencedores do encontro entre as duplas Federico Coria/ Benoît Paire e Maximo González/ André Göransson.

Tal como Sousa, Nuno Borges (131.º ATP) não defraudou as expectativas dos muitos adeptos que se reuniram no ‘court’ central, para assistir ao seu encontro de estreia frente ao espanhol Pablo Andujar, tendo sido o primeiro representante nacional a aceder à segunda ronda do quadro de singulares, após a desistência do adversário, quando liderava por 6-4 e 3-0, ao fim de uma hora e dois minutos.

Num encontro de bom nível, Andujar, número 82 do mundo, até começou melhor, mas o maiato, depois de acalmar os nervos iniciais, soltou-se, recuperou o seu habitual estilo de jogo agressivo, na procura das linhas e dos pontos, e deparou-se com um adversário sem soluções e diminuído fisicamente, com uma lesão no ombro direito.

Graças à exibição, o jovem tenista português, de 25 anos, somou a quinta vitória em seis encontros contra um jogador do ‘top 100’ mundial.

“Cada um desses jogos foi diferente, de certa maneira, e não quer dizer que agora não perca com um ‘top 100’. Cada vez se torna mais difícil, ainda bem que tenho conseguido, porque dá-me confiança para continuar e manter-me motivado, porque sei que estou no caminho certo. Posso ganhar, se não a qualquer um, a quase qualquer um”, declarou o número dois nacional.

Já no terceiro embate da jornada, foi a vez do norte-americano Frances Tiafoe, 29.º classificado ATP, animar o público com o seu carisma e triunfo em três partidas, por 2-6, 7-5 e 6-0, diante do sérvio Dusan Lajovic (78.º). Ultrapassada a primeira eliminatória, o próximo desafio é com o anfitrião Nuno Borges.

“Ontem à noite [domingo], estava congestionado. Hoje, sentia-me mal quando acordei. Pedi assistência durante o encontro e o fisioterapeuta conseguiu ‘limpar’ e já conseguia respirar. Tentei continuar e manter-me hidratado. Apesar de como me estava a sentir, penso que estava a jogar muito bem no início. Tive sorte, comecei a jogar grande ténis outra vez hoje”, revelou o norte-americano.

Ao contrário de Tiafoe, vice-campeão do Estoril Open em 2018, quando João Sousa se tornou no primeiro e único português a conquistar o torneio, o francês Benoît Paire (60.º) despediu-se dos ‘courts’ de terra batida do Estoril sob assobios, depois de algumas discussões em campo e da derrota frente ao sul-coreano Soonwoo Kwon, por 6-4 e 7-5.

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