O Torreense ascendeu à II Liga, ao vencer o Vitória de Guimarães B 3-0, na sexta e última jornada da fase de subida da Liga 3, levando a folia aos escalões profissionais.
O cabo-verdiano Yuran Fernandes, aos sete minutos, Simão Rocha, aos 35, e o capitão angolano Mateus, aos 42, resolveram a partida ainda no decorrer do primeiro período, negando que o outro jogo da Série 1 pudesse complicar as contas da formação do oeste.
O Torreense ‘fechou’ o agrupamento na liderança, com 12 pontos, à frente do Alverca, que foi segundo, com 10, e vai disputar um 'play-off' com o segundo classificado da Série 2 de acesso ao derradeiro 'play-off', este com o 16.º classificado da II Liga.
A depender apenas de si para cimentar a subida aos escalões profissionais, a formação de Torres Vedras não perdeu tempo e, com sete minutos de jogo, iniciou o marcador, por Yuran Fernandes, solto ao segundo poste, depois de um primeiro desvio ao canto.
O Torreense seguiu fulgurante e, apesar de uma tímida reação vimaranense, voltou a faturar, de novo num canto, aos 35: agora longo, em direção ao segundo poste, uma má saída do guarda-redes Tiago Gonçalves deixou Simão Rocha cabecear para a baliza.
Com dois golos provenientes da linha defensiva, do central cabo-verdiano e do jovem defesa esquerdo, de 21 anos, emprestado pelo Paços de Ferreira, a turma orientada por Nuno Manta Santos ainda voltou a marcar antes do intervalo, pelo capitão Mateus.
O avançado angolano aproveitou a linha defensiva adiantada do adversário para ‘fugir’ e apontar o 3-0, tendo sorte num ressalto com o guarda-redes do Vitória de Guimarães B, num lance em que o videoárbitro reverteu a decisão de fora de jogo do juiz auxiliar.
Com o resultado sentenciado e a confirmação da subida a prender-se por uma questão de 45 minutos, o Torreense baixou consideravelmente o ritmo imposto e, sem pressas, foi gerindo a vantagem confortável, tendo um rival desinspirado na transição atacante.
O Estádio Manuel Marques estava praticamente cheio para festejar a subida à II Liga e os adeptos do Torreense começaram a ‘folia’ ainda antes do apito final, que, assim que veio, contagiou o recinto de felicidade, um hábito da cidade no período carnavalesco.