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Ricardo Sá Pinto: «Os próximos dois jogos têm de ser à imagem de hoje»

Declarações de Ricardo Sá Pinto, treinador do Moreirense, após o Moreirense - Vizela (4-1), jogo da 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa, disputado em Moreira de Cónegos.

Ricardo Sá Pinto: «Os próximos dois jogos têm de ser à imagem de hoje»

“A equipa tem apresentado bons momentos, como com o Tondela em casa, mas não tem sido regular e não tem conseguido os resultados que gostaria. Hoje jogámos com uma pressão enorme e não tínhamos mais margem. Tivemos a felicidade de o Boavista empatar com o Tondela. Finalmente hoje foi um dia com as coisas a nosso favor. A manter este nível, vamos fazer dois grandes jogos com quem apanharmos no ‘play-off’. Todos estiveram bem, fizeram um grande jogo, sem os erros que nos acontecem. Fizemos um jogo muito conseguido, com uma vitória justíssima. Pena aquele golo na parte final. É uma pequena grande conquista, mas ainda falta um longo caminho de dois jogos.

Demos o passo mais difícil, porque não dependíamos de nós e agora dependemos. É outra realidade. Dá-nos uma capacidade de preparar bem estes jogos de forma física, mental e estratégica. A vitória dá ânimo, alegria e estimula tudo o que de bom temos de sentir. Felizmente conseguimos fazer um grande jogo.

Precisávamos de um grande resultado para ir ao ‘play-off’, e passar a depender de nós. Acreditávamos que íamos conseguir. Somos uma equipa de primeira, é nisso que acreditamos e foi nisso que nos focámos. Houve várias coisas a acontecer que não nos permitiram ser regulares, mas contra equipas a lutar com o mesmo objetivo [a manutenção], fomos melhores nos confrontos diretos, como com o Belenenses SAD, o Tondela, o Arouca, hoje com o Vizela. Perdemos várias oportunidades, não perdemos a última. A equipa tem de manter este registo, sem desconfiança.

Agora vamos defrontar uma equipa de II Liga, mas para mim são equipas de primeira. Isto é um perigo. Estávamos a precisar de descomprimir, mas amanhã [domingo] acabou. Já tenho muitos anos de futebol, como jogador, como treinador, e sei como isto é. Não queremos ser nós a chorar essa oportunidade, vamos ter de a agarrar com tudo o que temos. Alertas não faltam, não vamos desperdiçar por falta de empenho. Os próximos dois jogos têm de ser à imagem de hoje.

[Reação aos adeptos do Vizela no final] Sou emocional. Tenho respeito por toda a gente, gostos das gentes de Vizela. Mas podemos ser rivais, mas entre vizinhos estar a festejar os golos dos outros para descermos de divisão? Prefiro ter sempre o rival e vizinhos perto para estes dérbis. Há um exemplo, o da Real Sociedad e do Athletic Bilbau, que nem se podem ver, mas se tiverem que apoiar alguém para descer ou subir preferem o vizinho, do que ser um estrangeiro. Não quero ajudas, mas gostei da postura de festejar os golos adversários contra nós. Emocionalmente não resisti, confesso. Doeu-me, não é nada contra Vizela e contra as pessoas de Vizela. Até gosto de ir lá jantar e almoçar, mas não gostei daquilo e de quando os nossos adeptos começaram com “olés”. Foi uma reação a um ato que não gostei”.

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