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Franclim Carvalho: «É muito fácil apontar o dedo, mas assumo as minhas responsabilidades»

Declarações de Franclim Carvalho, treinador do Belenenses SAD, após o jogo Arouca-Belenenses SAD (0-0), da 34.ª e última jornada da I Liga, disputado hoje em Arouca.

Franclim Carvalho: «É muito fácil apontar o dedo, mas assumo as minhas responsabilidades»

“Sabíamos da qualidade do Arouca, principalmente do meio-campo para a frente, e da mobilidade dos três médios. Agora, era um jogo diferente. Mesmo que quiséssemos esconder ou desviar o foco dos jogadores para os outros jogos, disseram os resultados ao intervalo e é normal que o balão vaze.

O segundo tempo foi totalmente diferente. Assumo que, face às inúmeras oportunidades do adversário, tivemos alguma sorte no 0-0. Tivemos metade das ocasiões, mas foi um jogo diferente na segunda parte pela carga emocional do jogo e toda a envolvência.

Na primeira parte, tentámos e sabíamos que, trabalhando em triângulo por fora, iríamos ter espaço nas costas do lateral. Conquistámos algumas vezes situações de cruzamento, mas não fizemos golo nessas situações e parecia-me um resultado justo ao intervalo.

[encontro polémico frente ao Benfica marcou a época?] Não posso falar sobre isso, pois não estava cá. Quando entrei, disse aos jogadores que começava uma vida nova, já que as pessoas são diferentes. Sinceramente, acho que isso não marcou nada o grupo.

Quanto à questão do ruído à volta, de não sermos bem vistos ou de estarem contra nós, poderia falar de algumas coisas. Por exemplo, no jogo com o Estoril Praia, os cânticos da claque do adversário direcionados para nós. Um ou dois jogos depois, sucedeu o mesmo frente ao Moreirense. Não tenho nada contra isso, mas tinha dito na altura que vivemos um período de pandemia [de covid-19] e sentimos muito a falta dos nossos adeptos.

A crença destes jogadores permitiu-nos chegar ao último jogo com possibilidade de nos mantermos, mesmo sem depender só de nós, tal como aconteceu nesta época inteira. Tivemos esse pássaro na mão na jornada passada, mas a margem de erro era zero.

Tenho de agradecer aos jogadores, que também são culpados, tal como as três equipas técnicas e a administração. No final, é muito fácil apontar o dedo, mas assumo as minhas responsabilidades e sou o maior culpado do insucesso da época do Belenenses SAD.

O eterno Vítor Oliveira dizia que o futebol tem uma coisa boa: passado um mês ou dois, começa uma vida nova. Eu tenho contrato e tenho falado muito com o presidente. Ambos sabemos que há muito que tem de mudar. Contudo, falar sobre a minha continuidade é o que menos importa neste momento, até porque o meu estado anímico não é o melhor”.

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