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I Liga (balanço): FC Porto ganhou oito pontos em 427 minutos a jogar com mais um

O FC Porto esteve em vantagem numérica em 10 encontros da edição 2021/22 da I Liga portuguesa de futebol, num total de 427 minutos, fora descontos, que valeram a conquista de oito pontos, na prática 10.

I Liga (balanço): FC Porto ganhou oito pontos em 427 minutos a jogar com mais um

A soma de todos os minutos ascende a mais de quatro jogos e meio e, além dos pontos que arrebatou, ter mais um homem em campo também ajudou os portistas a segurar outros resultados.

Em vantagem numérica, os ‘dragões’ ganharam dois pontos em Tondela (1-1 para 3-1), à nona ronda, outros tantos na receção ao Vitória de Guimarães (1-1 para 2-1), à 12.ª, três na casa do Belenenses SAD (0-1 para 4-1), à 18.ª, e um perante o Sporting (1-2 para 2-2), que, por isso, perdeu dois, à 22.ª.

Os ‘azuis e brancos’ estiveram em superioridade numérica 10, 24, 28, 37, 38, duas vezes 41, 59, 62 e ainda 87 minutos, para quatro vezes em desvantagem, mas só ‘míseros’ 13 minutos, e sem quaisquer consequências nos resultados.

Quando aos principais adversários, o Sporting tem um saldo positivo de apenas 22 minutos (73 em superioridade e 51 em inferioridade), suficientes para amealhar três pontos, e o Benfica de 111 (234-123), somando quatro pontos.

A primeira vez que aconteceu uma expulsão de um jogador num jogo do FC Porto aconteceu à quinta ronda, em Alvalade, quando, aos 87 minutos, Toni Martínez viu o segundo amarelo por uma entrada de pé alto sobre Coates. O 1-1 não se alterou.

Na oitava jornada, na receção ao Paços de Ferreira (2-1), os ‘dragões’ também acabaram com 10, desta vez com uma expulsão ainda mais tardia, aos 90+4 minutos, de Taremi, que viu o segundo amarelo por um dos seus célebres ‘mergulhos para a piscina’.

A primeira expulsão com impacto aconteceu na ronda seguinte, a nona, em Tondela, onde, com 1-1, Undabarrena derrubou o isolado Taremi, aos 28 minutos. O FC Porto ganhou por 3-1.

Duas rondas volvidos, nos Açores, foi o anfitrião Allano a ser expulso, aos 62 minutos, por acumulação de amarelos, já sem influência no resultado, pois o FC Porto vencia por 2-0, acabando por ainda chegar ao terceiro.

No fim de semana seguinte, na ronda 12, o ‘filme’ foi diferente, já que, quando o vimaranense Abdul Munin viu o segundo amarelo, no Dragão, aos 53 minutos, vítima de queda ‘teatralizada’ de Taremi, registava-se um empate a um. O FC Porto ganhou por 2-1.

Os ‘dragões’ voltaram a ter mais 38 minutos contra 10 na ronda 15, desta vez em Vizela, onde, aos 52, quando os ‘dragões’ já comandavam por 3-0 (ganhariam por 4-0), Schettine viu o vermelho direto, por acertar com o pé em Diogo Costa, após escorregar.

Ainda na primeira volta, à 16.ª jornada, o FC Porto voltou a estar muito tempo (41 minutos) em superioridade numérica, frente ao Benfica, que, instantes após reduzir para 2-1, viu André Almeida ser expulso por acumulação de amarelos, após pisar Otávio. Os ‘dragões’ aproveitaram para chegar ao 3-1.

Para começar da ‘melhor’ forma a segunda volta, o FC Porto viu o árbitro Manuel Mota expulsar Yaya Sithole, aos 31 minutos, por acumulação de amarelos, no Jamor, onde perdia por 1-0 com o Belenenses SAD. Uma hora contra 10 e 4-1.

Na ronda seguinte, a 19.ª, foi a vez de o FC Porto acabar reduzido a 10, face ao Famalicão, por uma entrada ‘feia’ de Uribe sobre Pêpê, inicialmente penalizada com amarelo, e que o VAR mudou para vermelho direto. Estava 3-0 e acabou 3-1.

A mais decisiva das expulsões em jogos do FC Porto aconteceu à 22.ª jornada, no apelidado ‘jogo do título’: no Dragão, o Sporting chegou a 0-2, o FC Porto reduziu para 1-2 antes do intervalo e, aos 49 minutos, Coates foi expulso.

O segundo amarelo, por alegado derrube a Evanilson, é, por si só, polémico, mas o maior problema é que o primeiro, exibido pelo árbitro João Pinheiro, aos 27 minutos, foi um erro crasso, uma vez que o uruguaio foi penalizado por ser pisado por Taremi.

Mas, Coates acabou expulso e o FC Porto chegou à igualdade (2-2), que, então, valeu a manutenção de seis pontos de avanço. Se tivesse vencido, o Sporting ficaria a três, com vantagem no confronto direto e a história poderia ter sido diferente.

Na ronda 23, em Moreira de Cónegos, o FC Porto vencia por 1-0 quando, aos 79 minutos, Grujic viu o segundo amarelo por derrubar um jogador do Moreirense, que só esteve em vantagem até aos 84, quando Steven Vitória seguiu o mesmo caminho por protestos.

Depois, o ‘onze’ portista cumpriu a 24.ª jornada quase na totalidade face a 10, na receção ao Gil Vicente, pois, aos três minutos, Vítor Carvalho viu o vermelho direto, por, alegadamente, carregar o isolado Evanilson. Ficou a interpretação de Manuel Mota. Ainda assim, o FC Porto só conseguiu empatar (1-1).

Nas últimas rondas, diminuíram as expulsões, mas, ainda assim, o FC Porto jogou 24 minutos com mais um à 26.ª ronda, na receção ao Tondela, passando de 1-0 para 4-0, face ao vermelho de Manu Hernando, aos 66 minutos, e uma dezena em Guimarães, onde o 1-0 não ‘mexeu’ depois da expulsão de Óscar Estupiñán, aos 80.

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