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Taça de Portugal: Augusto Inácio frisa regresso «emblemático» ao Jamor

A final da Taça de Portugal entre FC Porto e Tondela, no domingo, vai marcar um regresso “emblemático” ao Jamor, três anos depois, enaltece o ex-futebolista e treinador Augusto Inácio, reconhecendo que o recinto “tem de melhorar”.

Taça de Portugal: Augusto Inácio frisa regresso «emblemático» ao Jamor

“Se calhar, sou daqueles antigos que acha que há um Estádio Nacional, onde se disputa sempre a final da Taça de Portugal. Já estava no FC Porto e a malta do clube era contra essa localização, uma vez que o Estádio Nacional fica perto de Lisboa. Sempre contestei isso. Se há um Estádio Nacional, que foi reclamado como palco para a final desta prova, então tem de decorrer ali”, frisou à agência Lusa o ex-defesa dos ‘dragões’ (1982-1989).

O campeão nacional FC Porto, com 17 troféus, e o estreante Tondela lutam no domingo, a partir das 17:15, pela conquista da final da 82.ª edição da prova ‘rainha’, que volta ao Estádio Nacional, em Oeiras, após ter sido realizada nas últimas duas temporadas à porta fechada em Coimbra.

“Pela logística, às vezes dá mais jeito jogar noutro estádio do que no Jamor. Estando na final um clube do Porto e o Tondela, que é do interior do país, talvez a logística dissesse que o melhor fosse ir para Coimbra ou Aveiro, até porque o Estádio Nacional tem de criar outras condições de segurança caso queira receber esta final”, observou Augusto Inácio.

Depois de duas noites sem público em Coimbra, devido à pandemia de covid-19, vai ser recuperada a tradição de uma tarde de festa no Jamor, onde já se jogaram 67 finais da prova ‘rainha’, de 1945/46 a 59/60, 61/62 a 73/74, 77/78 a 81/82 e de 83/84 a 2018/19.

“É um recinto com muitos anos, mas que normalmente só era utilizado uma, duas ou três vezes por ano. Tem tido mais uso agora, mas tem de se criar condições para que possa acomodar um final. Por norma, o estádio está cheio numa final e tem de haver suporte de infraestrutura que faça com que não haja problemas e as pessoas possam realmente ir a uma festa, na qual há sardinhas assadas e febras em cada lado do recinto”, aconselhou.

Além do Estádio Nacional, fundado em 10 de junho de 1944 e capaz de acolher cerca de 37.500 espetadores, a final da Taça de Portugal já decorreu por 14 ocasiões em outras paragens, como os Campos das Salésias e do Lumiar e o antigo Estádio José Alvalade, todos em Lisboa, o Estádio das Antas, no Porto, e o recente Estádio Cidade de Coimbra.

“O Estádio Nacional tem essa festa, mas depois, na segurança do jogo e das pessoas a entrar, acho que tem de melhorar muito. Já melhorou alguma coisa, mas ainda é curto e as pessoas têm de se sentir mais seguras para ir a um palco daqueles”, reiterou Augusto Inácio, que disputou seis finais como jogador e uma enquanto treinador, vencendo dois troféus pelo Sporting (1977/78 e 1981/82) e dois com o FC Porto (1983/84 e 1987/88).

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