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Crónica: Pragmatismo de Mourinho nas finais dá à Roma troféu europeu

José Mourinho conquistou o seu quinto título europeu, a Liga Conferência Europa, após a vitória da Roma sobre o Feyenoord, por 1-0, graças ao pragmatismo e à eficácia com que aborda estes momentos.

Crónica: Pragmatismo de Mourinho nas finais dá à Roma troféu europeu

A final da primeira edição da LCE não foi espetacular, nem se esperaria que fosse, estando uma equipa de Mourinho a disputá-la, e a verdade é que o jogo na primeira parte esteve ‘trancado’, não teve rasgos, nem oportunidades de golo, com ambos os contentores a neutralizarem-se, sem correr riscos.

A exceção aconteceu ao minuto 32, quando o central Mancini levantou a bola para a área, para as costas do central Trauner, que marcava Zaniola, em cujo peito a bola foi cair, acabando este, que é o jogador mais talentoso desta Roma, por ‘picar’ a bola à saída do guarda-redes Bijlow e inaugurar o marcador.

Até aí, o Feyenoord demonstrou excessivo respeito por uma equipa que não o justifica, sempre muita calculista e sem correr o mínimo risco, mais ainda do que a própria Roma, a qual, apesar de tudo, ainda mostrou uma atitude mais proativa.

De resto, a equipa neerlandesa só soltou as amarras a seguir ao intervalo, forçada pelas circunstâncias, e a verdade é que criou três oportunidades claras de golo, com uma bola no poste, outra na barra e outra ainda travada com uma defesa excecional do guarda-redes internacional português Rui Patrício.

Nessa fase do jogo, a equipa do Feyenoord pode queixar-se de lhe ter faltado a ‘estrelinha de campeão’, visto que se tem empatado nesse período a história do jogo seria outra e menos previsível do que foi com a Roma estando em vantagem e gerindo-a de forma cínica e pragmática.

A ‘hemorragia’ da Roma nos primeiros 20 minutos da segunda parte seria estancada por José Mourinho, quando lançou de uma assentada Veretout e Spinazzola, aos 67, a render Zalewski e Zaniolo, duas unidades que deram mais consistência defensiva ao meio-campo, que até aí não estava a conseguir travar os passes entre linhas e o maior balanceamento ofensivo dos holandeses, muito mais rápidos e agressivos com bola.

A partir daí, a Roma estabilizou, novamente, em termos de equilíbrio, mesmo com o custo do sacrifício de Zaniolo, deixando o avançado inglês Tammy Abraham numa luta desigual com os defesas do Feyenoord, mas nestes momentos José Mourinho, que é um verdadeiro ‘papa-finais’, joga sempre pelo seguro.

Não foi uma grande final, mas é quinta europeia conquistada por Mourinho, que venceu todas as que disputou, duas da Liga dos Campeões (FC Porto e Inter Milão), uma da Taça UEFA (FC Porto) e outro da Liga Europa (Manchester United) a juntar à de hoje, isto não contando os três desaires na Supertaça Europeia.

Além disso, deu à Roma o seu segundo ‘caneco’ europeu, depois da vitória na Taça das Cidades com Feiras de 1960/61 e após duas derrotas em finais, na Taça dos Campeões, em 1983/84, no desempate por grandes penalidades, diante do Liverpool, e na Taça UEFA, em 1990/91, frente ao Inter (0-2 fora e 1-0 em casa).

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