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Futsal: Pany Varela dá triunfo ao Sporting no 'play-off' frente ao Benfica

Um golo de Pany Varela, no prolongamento, deu este sábado a vitória ao Sporting na receção ao Benfica (5-4), no primeiro jogo do ‘play-off’ da final do campeonato nacional de futsal.

Futsal: Pany Varela dá triunfo ao Sporting no 'play-off' frente ao Benfica

Os ‘encarnados’ colocaram-se à frente no marcador por intermédio de Rocha, logo aos 02 minutos. Esteban, aos 03, igualou a partida, contudo Chishkala, aos 09, e Jacaré, aos 17, levaram o Benfica a vencer (3-1) para o intervalo. Erick Mendonça, aos 23, reduziu (2-3), tendo João Matos, aos 27, feito o 3-3. No minuto seguinte Tayebi recolocou o Benfica a vencer e Diego Cavinato, aos 39, obrigou o jogo a ir para prolongamento, e Pany Varela, aos 47, selou o resultado (5-4).

As equipas entraram determinadas em fase uma ode ao futsal. Não houve períodos de experiência, nem tempo para estudar o adversário. Ambas se conhecem muito bem, motivo pelo qual colocaram ‘prego à fundo’.

Logo aos 02 minutos, Rocha colocou o Benfica a vencer, depois de ter roubado a bola a Alex Merlim, furando pela zona central e, à entrada da área, rematou sem hipótese para o guarda-redes do Sporting Guitta.

Na resposta, o Sporting chegou à igualdade por intermédio de Esteban, que respondeu positivamente à assistência de Pany Varela, com um remate à meia-volta na área do Benfica.

O Sporting puxou dos galões de campeão nacional, procurou controlar a bola e as ações de jogo, contudo um mau passe lateral de Pany Varela para Guitta, da esquerda para a direita, permitiu a Ivan Chishkala roubar a bola e correr em direção à baliza deserta recolocando o Benfica a vencer (2-1), aos 09 minutos.

Foi através de nova perda de bola do Sporting que o Benfica se voltaria a adiantar no marcador, aos 17 minutos. Jacaré roubou a bola a Erick Mendonça, fazendo o 3-1, num golo quase a ‘papel químico’ do de Chishkala.

O Pavilhão João Rocha tornou-se ensurdecedor, o Sporting procurou reduzir a diferença, mas pela frente teve no guarda-redes André Sousa a grande barreira e defendeu os remates de Guitta, aos 17, e o de Alex Merlim, aos 18, e o de Tomás Paçó, aos 20.

Já na segunda parte, aos 23 minutos, o guarda-redes foi incapaz de travar o remate de Erick Mendonça, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Alex Merlim.

Os lances de bola parada assumiram o papel preponderante a partir daqui. Os comandados de Nuno Dias passaram a sufocar os ‘encarnados’. Subindo as linhas, o Sporting obrigou o Benfica a recuar para os últimos 10 metros e a ter fortes dificuldades para sair em construção.

André Sousa continuava a ser o melhor elemento do Benfica em campo, tendo, aos 27 minutos, atirado para canto o remate de Pany Varela. Este viria a executar o pontapé de canto servindo João Matos, com ‘tiro’ do meio da rua, para o 3-3.

Depois de sofrer dois golos de bola parada, os comandados de Pulpis responderam com a mesma moeda. Fora lateral cobrado rapidamente por Rómulo, que descobre Tayebi dentro da área, tendo o iraniano recolocado as águias na condição de vencedores.

Já a jogarem mais com o coração que com a razão, com uma forte luta pela posse de bola, as equipas abriram-se e o Sporting arriscou.

A três minutos e meio do final, Alex Merlim assumiu o papel de guarda-redes avançado. O Sporting passou a jogar em cinco para quatro nas ações ofensivas. Cavinato e Erick Mendonça não conseguiram enquadrar os respetivos remates. Já Arthur, aos 38 enquadrou de mais, tendo visto o ângulo da baliza do Sporting ‘roubar-lhe’ o que seria o 3-5.

Diego Cavinato, aos 38, viria a fazer o 4-4, depois de uma jogada trabalhada na estratégia cinco para quatro e onde Cardinal descobriu o ítalo-brasileiro para delírio dos espetadores presentes no pavilhão João Rocha.

A expulsão de Jacaré aos 43 minutos, após ter visto o segundo cartão amarelo na sequência de uma falta sobre Erick Mendonça, deixou o Benfica reduzido a quatro elementos durante dois minutos.

Na segunda parte do prolongamento, os ‘encarnados’ entraram melhor. Afonso Jesus e Arthur tiveram a oportunidade de fazer o 4-5, mas com o passar dos minutos o aspeto muscular começou a fazer-se sentir. Arthur e Rómulo tiveram de ser assistidos devido a cãibras, tendo ambos sido obrigados a abandonar o jogo.

Pany Varela, aos 47 minutos, depois de um pontapé de canto cobrado por ele próprio, tendo a bola ressaltado num jogador do Benfica, foi-lhe parar aos pés e, de ângulo apertado, levou a melhor sobre André Sousa, com um remate cruzado colocou o Sporting a vencer.

Os encarnados apostaram então no cinco para quatro, com Chishkala a fazer de guarda-redes avançado, mas não teve efeito prático.

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