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Crónica: Estoril Praia vence e agrava crise do Paços de Ferreira

O Estoril Praia venceu hoje em Paços de Ferreira, por 3-0, no arranque da quarta jornada da Primeira Liga, num jogo em que os pacenses, ainda sem qualquer ponto, terminaram reduzidos a nove elementos.

Crónica: Estoril Praia vence e agrava crise do Paços de Ferreira

João Carlos foi a figura do jogo, ao marcar dois golos, aos 26 e 43 minutos, castigando um Paços (com muitas alterações forçadas), que até começou melhor mas que voltou a claudicar, novamente penalizado por expulsões (são três vermelhos em dois jogos). Léa-Siliki fechou a contagem para o Estoril, aos 74 minutos, fixando o resultado final.

Após este merecido triunfo, ainda que por números exagerados, o Estoril Praia ascendeu provisoriamente ao terceiro lugar, com sete pontos, enquanto o Paços, ainda sem qualquer golo marcado, afunda-se na classificação, por agora no 17.º e penúltimo lugar, em zona de descida, com os mesmos zero pontos do ainda lanterna-vermelha Marítimo.

A prometida banda sonora animou o estádio vestido de amarelo, a cor predominante dos dois emblemas, e embalou as equipas para um início de jogo disputado em bom ritmo, com os pacenses a assumirem a iniciativa, desejosos da tal boa resposta anunciada por César Peixoto.

O reforço Kayky, uma das cinco estreias no ‘onze’ pacense, protagonizou o primeiro remate, aos dois minutos, após recuperação subida de Matchoi, mas este foi um ato praticamente isolado dos locais no primeiro tempo.

Delgado, Thomas e Koffi juntavam-se ao extremo brasileiro no ataque dos ‘castores”, obrigando a um acerto sem bola mais difícil, sobretudo quando faltam rotinas (a chegada tardia de jogadores em nada ajuda), aumentando por consequência o problema para a inédita defesa, com Zé Oliveira, Fernando Fonseca e Flávio Ramos em estreia absoluta.

O Estoril Praia, de início mais cauteloso, começou aos poucos a ter bola por mais tempo e no meio campo contrário, percebendo-se o perigo que a magia de Geraldes na criação ou a abrir espaços para os colegas poderia originar.

Aos 26 minutos, os dois laterais encontraram-se no ataque, com Joãozinho a descobrir Tiago Santos, nas costas da defesa a assistir João Carlos para uma fácil finalização.

O avançado brasileiro justificou o regresso ao ‘onze’, o que aconteceu ainda com o médio Ndiaye, ao ‘bisar’ no jogo aos 43 minutos, correspondendo de cabeça a um canto de Geraldes.

O Paços regressou do intervalo disposto a marcar cedo e reentrar na discussão do resultado, o que poderia ter acontecido aos 51 minutos, mas Dani Figueira negou o golo a Holsgrove e, na recarga, a Koffi, instantes antes de Matchoi receber ordem de expulsão, por indicação do vídeoárbitro, após entrada imprudente sobre um adversário.

Foi um duro revés na reação pacense, agravada nos ataques cada vez mais ameaçadores do Estoril. Zé Oliveira ainda negou o golo a Rodrigo Martins, mas foi depois incapaz de deter o remate de Siliki, num lance em que não ficou totalmente isento de responsabilidades.

Até ao final, fica o registo de mais duas expulsões entre os pacenses, a do treinador César Peixoto e ainda do reforço Butzke, reduzindo as opções para o jogo na Luz, com o Benfica, na terça- feira, em atraso para a terceira ronda.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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