Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, após a vitória frente ao Estoril (2-0), em jogo da quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado na sexta-feira, no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril.
"Fomos muito consistentes. Não controlámos bem a profundidade, acontece, mas fomos muito consistentes. Olhando para as ocasiões que concedemos, não tem que ver com a forma como estávamos a atacar.
Esta segunda parte foi completamente diferente [em comparação com a segunda parte contra o Desportivo de Chaves] porque não demos oportunidades ao Estoril.
Pela forma de o Estoril defender, testámos jogadores em várias posições e a verdade é que o encaixe do Estoril deixava espaços para o Trincão e o Marcus Edwards. A ligação é onde está o espaço, hoje conseguimos ter a bola no Morita e no Ugarte e depois meter a bola por fora.
[St. Juste] Fazemos a gestão física dele. Fez um golo, é muito rápido, nota-se que fez o primeiro jogo como titular, mas conhecemo-lo muito bem e investimos muito nele.
Ficamos sempre mais fracos quando perdemos jogadores que são importantes (...) Mas não sabemos como vai ser o futuro e é o momento do clube, não sou eu quem tem de explicar isso [transferências]. É óbvio que perdemos jogadores que não queríamos perder.
[O motivo pelo qual preferiu contratar um extremo ao invés de um ponta-de-lança] É simples, enquanto na ala tinha a certeza do jogador que queria pela formação que tem - já conhecia o Arthur há muito tempo -, em relação ao homem de área não encontrámos aquele que eu diga que é aquele que tem de ser.
O Trincão, para mim, é um grande talento. Na formação, mesmo em campeonatos da Europa, sempre marcou muitos golos e aqui está a faltar um bocadinho isso. O Marcus Edwards passou uma vida inteira a jogar mais perto da linha, a desequilibrar e depois a oferecer os golos.
De forma alguma pensámos na Liga dos Campeões, tínhamos mesmo de ganhar e este era claramente o jogo mais importante".