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Presidente do Villa assume «dias difíceis» e procura «soluções de viabilização»

O presidente do Villa Athletic Club, Fábio Lopes, assumiu hoje que este recém-criado clube, que compete nos distritais de Portalegre, atravessa «dias muito difíceis», por dificuldades financeiras, e procura «soluções de viabilização» do projeto.

Presidente do Villa assume «dias difíceis» e procura «soluções de viabilização»

“Humildemente, reconheço que estão a ser dias muito difíceis”, afirmou Fábio Lopes, que também é radialista na rádio Mega Hits, do Grupo Renascença, num comunicado enviado à agência Lusa pela sua assessoria.

Segundo o presidente do Villa Athletic Club, citado pela sua assessoria, “os investimentos iniciais previstos não se concretizaram” e o clube está agora a “ter algumas dificuldades ao nível de patrocínios diretos com marcas”.

“Somos uma equipa pequena, mas dedicada inteiramente ao Villa Athletic Club e a encontrar todas as soluções de viabilização deste projeto”, sublinhou, assumindo a confiança de que a sua equipa “tudo fará para chegar a uma solução rapidamente”.

Fundado no dia 14 de junho de 2022, com sede em Ponte de Sor, o Villa Athletic Club foi inscrito nas competições da Associação de Futebol de Portalegre (AFP).

De acordo com a Rádio Portalegre, os jogadores do clube, entre os quais Edinho e André Carvalhas, que já passaram por competições profissionais, treinam na zona da Grande Lisboa e apenas se deslocam ao distrito de Portalegre para os jogos.

Esta rádio noticiou que o Villa faltou ao jogo da primeira jornada da Taça Remax da AFP e que, na segunda ronda, no domingo, em Elvas, apresentou-se com 12 jogadores, sem equipa técnica e com equipamento emprestado pelo Grupo Desportivo Samora Correia.

Quatro jogadores manifestaram hoje o seu desagrado com alegados salários em atraso e falta de condições ao presidente do clube, à porta do Grupo Renascença, em Lisboa, segundo a edição ‘online’ do jornal desportivo Record.

Contactado pela Lusa, o futebolista Edinho escusou-se a falar sobre o assunto, remetendo uma declaração para quando “as coisas acalmarem”.

Também contactado pela Lusa, o presidente da AFP, Daniel Pina, remeteu esclarecimentos sobre o caso para uma conferência de imprensa que se realiza, na quarta-feira, na sede desta associação de futebol, em Portalegre.

No comunicado, o presidente do Villa assinalou ainda que o clube nasceu “com o propósito de cumprir uma missão maior”, nomeadamente “ser um clube de oportunidades, impulsionar a carreira e os sonhos de jovens atletas” e contribuir para “o desenvolvimento de uma região do interior”.

“Era este o meu sonho: criar um clube que contrariasse a lógica do negócio, muitas vezes, associada ao futebol”, acrescentou.

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