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Mundial-2022: Brasil também 'manda' nos golos, como o alemão Klose

O pentacampeão Brasil também lidera a história dos Mundiais de futebol ao nível dos golos, ao ostentar 229, mais três do que a Alemanha, que continua a ter em Miroslav Klose o líder individual, com 16.

Mundial-2022: Brasil também 'manda' nos golos, como o alemão Klose

A formação ‘canarinha’ entrou no Mundial de 2018 no segundo lugar, com 221 tentos, contra 224 dos germânicos, mas reassumiu a liderança da tabela ao marcar por oito vezes na Rússia, contra os escassos dois remates certeiros da ‘Mannschaft’.

Os germânicos tinham desalojado os brasileiros do topo quando, em 08 de julho de 2014, no Mineirão, em Belo Horizonte, ‘esmagaram’ o ‘escrete’, anfitrião da prova, por 7-1, nas meias-finais, num jogo que foi batizado com o ‘Minerazo’.

Na tabela coletiva dos golos, os dois conjuntos, ambos com 109 encontros disputados, estão muito à frente da concorrência, num pódio que fecha com a Argentina, que conseguiu 137 golos, nos 81 encontros realizados.

Seguem-se, ainda acima da centena de golos, a Itália (128), que, quatro anos depois, é de novo a grande ausente do certamente de 2022, e a França (120), e, já abaixo, Espanha (99), Inglaterra (91), Hungria (87), Uruguai (87) e Países Baixos (86).

No que respeita a recordes em apenas uma edição, ‘mandam’ os húngaros, que, em 1954, somaram 27 golos, em apenas cinco jogos, à espantosa média de 5,4 por encontro, com destaque para o 9-0 à Coreia do Sul e o 8-3 à RFA, na fase de grupos.

Muitos anos depois, em 1982, a Hungria também estabeleceu o recorde de golos num jogo, quando goleou El Salvador por 10-1, sendo que, em finais, ninguém marcou mais do que o Brasil, quando bateu a anfitriã Suécia por 5-2, no jogo decisivo de 1958.

Em termos individuais, o recordista é o alemão Miroslav Klose, que somou o seu 16.º e último golo nos 7-1 ao Brasil, nas meias-finais de 2014, destronando o brasileiro Ronaldo, o ‘Fenómeno’, que parou nos 15.

Autor de 71 tentos em 127 jogos pela ‘Mannschaft’, Klose tornou-se o segundo germânico a liderar a lista, depois de Gerd Müller, que apontou 14 golos e ‘reinou’ de 1974 a 2006, altura em que foi ultrapassado por Ronaldo.

Natural de Opole, na Polónia, o avançado que passou por Kaiserslautern, Werder Bremen, Bayern Munique ou Lazio apontou cinco tentos em 2002, outros tantos em 2006, quatro em 2010 e dois em 2014, face ao Gana e, depois, com o Brasil.

Por seu lado, Ronaldo faturou quatro vezes em 1998, oito em 2002, incluindo um ‘bis’ na final com a Alemanha (2-0), para se consagrar como o ‘artilheiro’ da prova, e três em 2006.

O último lugar do pódio ainda pertence a Gerd Müller, que apontou 10 golos em 1970, sagrando-se melhor marcador, e quatro em 1974, um deles na final com os Países Baixos (2-1), de Johan Cruyff, no Olímpico de Munique.

A completar o ‘top 5’, surgem o francês Just Fontainte, que apontou os seus 13 tentos em 1958, recorde ‘impossível’ de bater, e o ‘rei’ Pelé, tricampeão pelo Brasil, que marcou seis em 1958, um em 1962, outro em 1966 e quatro em 1970, para um total de 12.

Nos lugares imediatos, com 11 golos, estão o húngaro Sandro Kocsis, que apontou todos em 1954, e o alemão Jürgen Klinsmann, autor de três em 1990, cinco em 1994 e três em 1998.

Com 10 golos, segue-se um sexteto, que inclui o germânico Helmut Rahn (1954 e 1958), o peruano e ex-portista Teofilo Cubillas (70 e 78), o polaco Grzegorz Lato (74, 78 e 82), o inglês Gary Lineker (86 e 90), o argentino Gabriel Batistuta (94, 98 e 2002) e o alemão Thomas Müller (2010 e 2014), o líder dos jogadores no ativo.

Mais abaixo, e ainda com ambições de chegar ao ‘top 10’, seguem, entre outros, o português Cristiano Ronaldo, que se pode tornar o primeiro jogador a marcar em cinco Mundiais, depois de já o ter feito em 2006 (um), 2010 (um), 2014 (um) e 2018 (quatro).

Ronaldo tem os mesmos sete golos do uruguaio Luis Suárez (três em 2010, dois em 2014 e dois em 2018) e mais um do que o argentino Lionel Messi (um em 2006, quatro em 2014 e um em 2018), o brasileiro Neymar (quatro em 2014 e dois em 2018) e o inglês Harry Kane (todos em 2018), todos com ‘vontade’ de trepar na tabela.

Na história dos golos, terá sempre lugar cativo o francês Lucient Laurent, que marcou o primeiro da história, em 13 de julho de 1930, no embate inaugural da prova realizada no Uruguai, entre a França e o México (4-1).

Muitos outros golos entraram na lenda, como o do inglês Geoff Hurst, que não terá entrado, na final de 1966 ou os dois, um com a ‘mão de Deus’ e outro após fintar mais de meia equipa inglesa, do argentino Diego Armando Maradona, no jogo com a Inglaterra dos ‘oitavos’ da segunda edição realizada no México, em 1986.

No total, em 21 edições do Mundial, marcaram-se 2.548 tentos, em 900 jogos, o que perfaz uma média de 2,83 golos por encontro, dos 2,21 de 1990 aos 5,38 de 1954.

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