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Crónica: Inglaterra 'dizima' Irão com goleada histórica

Um ‘festival’ ofensivo da Inglaterra ‘dizimou’ hoje o Irão, de Carlos Queiroz, em forma de uma inapelável goleada por 6-2, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha, no primeiro encontro do Grupo B do Mundial do Qatar.

Crónica: Inglaterra 'dizima' Irão com goleada histórica

Jude Bellingham (35 minutos), Bukayo Saka (43 e 62), Raheem Sterling (45+1), Marcus Rashford (71) e Jack Grealish (90), selaram a goleada dos ingleses, que, em Mundiais, só tinham feito melhor quando, em 2018, deram 6-1 ao Panamá.

O ‘monólogo’ dos eficazes ingleses, que tiveram quase sempre a bola, só foi ‘quebrado’ por dois golos do portista Mehdi Taremi, o primeiro a reduzir para 4-1, aos 65 minutos, e o último para fechar o resultado, de penálti, aos 90+13.

A Inglaterra, vice-campeã europeia em título e quarta colocada no Mundial de 2018, deu, assim, um primeiro passo rumo ao apuramento, num grupo ainda com Estados Unidos e País de Gales, que se defrontam ainda hoje.

Por seu lado, o Irão, que nunca tinha sofrido mais de quatro golos – e só acontecera uma vez (1-4 com o Peru, na estreia em 1978) -, sofreu a sua maior goleada de sempre na prova e não mostrou argumentos para passar a fase de grupos, sendo que nunca o conseguiu, em cinco presenças.

A Inglaterra assumiu o comando do encontro desde o início, sempre com a posse de bola, perante um Irão recuado e expectante, mas o jogo ‘parou’ após oito minutos, depois de um choque do ex-guarda-redes do Boavista Alireza Beiranvand, que acabou por ser substituído aos 20, com o central Majid Hosseini.

Retomado o jogo, os ingleses começaram a ameaçar o golo, primeiro por Saka (27 minutos), depois por Mount (30) e ainda num cabeceamento de Maguire à barra (32).

Aos 35 minutos, a Inglaterra chegou mesmo à vantagem, com Jude Bellingham, o único ‘estrangeiro’ da equipa, a marcar de cabeça, assistido por Luke Shaw, para se tornar o segundo mais jovem inglês de sempre a marcar em Mundiais – só perde para Michael Owen.

Os ingleses soltaram-se com o primeiro golo e chegaram rapidamente ao segundo, aos 43 minutos, desta vez de bola parada: Shaw marcou um canto na esquerda, Maguire ganhou de cabeça nas alturas e Bukayo Saka respondeu com grande remate de pé esquerdo.

Apenas três minutos volvidos, no primeiro de 14 minutos de descontos, justificados, a Inglaterra chegou ao terceiro golo, por intermédio de Raheem Sterling, a desviar na área um cruzamento da direita do ‘capitão’ Harry Kane.

Com o terceiro golo, os ingleses abrandaram o ritmo até ao intervalo, mas voltaram para a segunda parte com vontade de marcar mais e, aos 62 minutos, Saka ‘bisou’, após fletir da direita para o meio e marcar de pé esquerdo, assistido por Sterling.

O Irão, que nada melhorou com as três substituições efetuadas por Queiroz ao intervalo, só pareceu, ofensivamente, aos 65 minutos, e reduziu a desvantagem, com um bom remate de Taremi, após grande passe de Gholizadeh.

Na resposta, aos 70 minutos, Gareth Southgate fez quatro substituições, três no ataque, e a Inglaterra ganhou nova energia, chegando ao quinto golo logo aos 71, por intermédio de Rashford, com classe, após passe de Kane.

O ponta de lança do Tottenham, melhor marcador do Mundial de 2018, saiu pouco depois, cedendo o lugar a Callum Wilson, que, aos 90 minutos, surgiu isolado na área, mas, altruísta, resolveu dar o golo que Grealish, para este encostar.

Na parte final dos descontos, o VAR descortinou um puxão de camisola de Stones e Pouraliganji e, aos 90+13 minutos, Taremi, com muita calma, ‘bisou’ de grande penalidade, depois de, aos 90+8, Azmoun ter acertado na barra, com desvio de Pickford.

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