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Crónica: Senegalês Mendy 'pendeu balança' para os Paises Baixos

A seleção dos Países Baixos esteve hoje desinspirada, mas levou de vencida o Senegal por 2-0, em jogo do Grupo A do Mundial do Qatar, em que beneficiou de dois lances menos felizes do guarda-redes senegalês.

Crónica: Senegalês Mendy 'pendeu balança' para os Paises Baixos

Num jogo em que o equilíbrio foi a nota dominante, as duas falhas de Mendy, já na reta final do encontro, penderam a balança para o lado da ‘laranja mecânica’, primeiro numa má saída, que Gakpo aproveitou para inaugurar o marcador, aos 84 minutos, depois, ao defender para a frente um remate fraco de Depay, tendo Klaassen recargado vitoriosamente, aos 90+9.

O resultado não expressa o que foi o jogo, na medida em que foi a seleção africana quem mais procurou o golo e que mais situações de perigo criou no ataque, tendo esbarrado no guarda-redes contrário, Noppert, que se revelou intransponível, acabando por pagar pelos erros na parte final da partida.

A equipa neerlandesa fez uma primeira parte muito retraída, a defender com um bloco baixo, cautelosa e a sair apenas pela certa, quase a jogar ‘à italiana’, perante um Senegal mais atrevido, a assumir o jogo e a procurar brechas na compacta defesa adversária.

No entanto, o Senegal não criou uma oportunidade flagrante de golo antes do intervalo, enquanto os Países Baixos desfrutaram de uma soberana, aos 19 minutos, num lance de contra-ataque, na sequência do qual Frank de Jong ficou na 'cara' do guarda-redes Mendy, mas perdeu o tempo de remate.

Na segunda parte, os Países Baixos entraram com vontade de assumir mais o jogo, de subir as linhas, encostando o Senegal ao seu último terço do campo, e Van Dijk chegou a ameaçar com um remate de cabeça por cima da barra, na sequência de um pontapé de canto, mas a seleção africana não tardou a reassumir a iniciativa de jogo, perante uma seleção ‘laranja’ com medo de perder, acima de tudo.

Aos 65 minutos, uma desmarcação de Dia, com Van Dijk na marcação, só não deu golo porque Noppert fez uma defesa extraordinária, ao colocar em ação os seus dois metros de altura e, junto ao poste, parou o remate rasteiro do avançado senegalês.

Sete minutos depois, voltou a ser Noppert a salvar os Países Baixos, quando Idrissa Gueye, aos 72, com um remate potente já dentro da área, viu o guarda-redes do Heerenven negar-lhe o golo.

Numa altura em que o jogo parecia caminhar para o nulo, a seleção europeia revelou eficácia e aproveitou os erros do guarda-redes do Chelsea, sobretudo no primeiro golo, que foi o que decidiu o destino da partida.

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