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Mundial-2022: Ricardo Peres desvaloriza impacto da eventual gestão lusa

Portugal manterá o nível caso ‘poupe’ alguns dos seus jogadores mais influentes no encontro com a Coreia do Sul, de Paulo Bento, na sexta-feira, da última jornada do Grupo H do Mundial no Qatar, afiança o treinador Ricardo Peres.

Mundial-2022: Ricardo Peres desvaloriza impacto da eventual gestão lusa

“Se me derem uma gestão de não jogar o Diogo Costa para jogar o Rui Patrício, de não jogar o William Carvalho para jogar o Matheus Nunes e por aí fora… O ‘mister’ [Fernando Santos] tem um grupo alargado de jogadores de grande qualidade. Provavelmente, pode vir a fazer algumas alterações, mas acredito que não tragam impacto negativo à equipa”, notou à agência Lusa o técnico, que já coadjuvou o ex-selecionador nacional e esteve à frente do Busan IPark, da II Liga sul-coreana, entre novembro de 2020 e junho de 2022.

Portugal, já apurado para os oitavos de final e a um empate de selar o primeiro lugar da ‘poule’, encara a Coreia do Sul, ainda na ‘corrida’ pela outra vaga, na sexta-feira, a partir das 18:00 locais (15:00 em Lisboa), no Estádio Education City, em Al Rayyan, no Qatar.

Uruguai e Gana defrontam-se em simultâneo, em Al Wakrah, com a equipa das ‘quinas’ isolada no topo, com seis pontos, contra três dos africanos, que estão no segundo lugar, também de acesso à fase seguinte, enquanto sul-americanos e asiáticos têm um ponto.

“O grupo que não tem jogado reúne jogadores de altíssima qualidade, que perfeitamente poderiam estar também no ‘onze’. Chamaria quase gestão mais física do que gestão de dar oportunidade a outros. Não me parece que seja esse o caso”, vincou Ricardo Peres, de 46 anos, que chegou a integrar as equipas técnicas do antigo médio internacional luso como treinador de guarda-redes do Sporting (2004-2009), da seleção portuguesa ‘AA’ (2010-2014), dos brasileiros do Cruzeiro (2016) e dos gregos do Olympiacos (2016/17).

Nuno Mendes lesionou-se no êxito sobre o Uruguai (2-0), na segunda-feira, e juntou-se a Danilo Pereira e Otávio no boletim clínico de Portugal, ao passo que Rúben Dias, Rúben Neves, Bruno Fernandes e João Félix falham os ‘oitavos’ se virem o cartão amarelo no duelo com a Coreia do Sul, que estará sem Paulo Bento no banco, devido a suspensão.

“A forma de jogar tem vindo a mudar e parece-me mais adequada aos jogadores que têm aparecido nas últimas campanhas. O ‘mister’ tem-se adaptado e tem atingido resultados. Já conseguiu o apuramento para os ‘oitavos’ e vamos ver até onde poderemos ir, sendo que temos muita qualidade para poder ir longe. Fernando Santos já disse que Portugal é candidato a ganhar o Mundial e eu, como português, acredito no meu treinador”, referiu.

Para além dos tradicionais favoritos Alemanha, Argentina ou Espanha, que já venceram edições anteriores do principal torneio mundial de seleções, Ricardo Peres sente que o pentacampeão Brasil está a “fazer a diferença” entre os 32 finalistas presentes no Qatar.

“Não é só pela grande qualidade, porque o Brasil apresenta isso nas muitas competições em que participa. Acima de tudo, os jogadores brasileiros amam aquilo que estão a fazer dentro do campo. Quando temos qualidade e desfrutamos, vamos atingir altos níveis de performance. Por isso, considero que o Brasil é o principal candidato a vencer”, apontou.

A confirmação do primeiro lugar no Grupo H deverá impedir Portugal de se cruzar já nos ‘oitavos’ com a campeã mundial em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, cuja dupla vitória a abrir o Mundial2022 permitiu assegurar praticamente a liderança da ‘poule’ G, à frente de Suíça, Camarões e Sérvia, que até suplantou os lusos na zona europeia de qualificação.

“Tenho gostado e têm existido muitos bons jogos. Há seleções que nem sequer estão no rol de favoritas ou num segundo patamar, mas têm feito exibições bastante conseguidas com o dedo dos seus treinadores na componente estratégica e tática. Temos visto golos com um elevado nível técnico. Acho que tem sido um Mundial muito bem conseguido no jogo jogado”, concluiu Ricardo Peres, que esteve presente na edição de 2014, no Brasil.

Portugal enfrentou então a terceira e última ‘queda’ na primeira fase, tal como em 1986 e 2002, cenário que já evitou em 2022, na oitava participação, e sexta seguida, na prova.

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