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Apito Dourado: DIAP do Porto pediu à Justiça norte-americana para ordenar remoção de escutas do YouTube

O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto solicitou à Justiça norte-americana a remoção do YouTube das gravações do Apito Dourado envolvendo o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, anunciou a PGR.

''O DIAP do Porto enviou uma carta rogatória à Justiça americana, com vista, além do mais, ao pedido de remoção das gravações alojadas no 'YouTube'”, refere a Procuradoria Geral da República (PGR) numa nota, em resposta a uma questão da agência Lusa.

A rádio TSF já tinha avançado hoje que a PGR enviou uma carta rogatória para os Estados Unidos da América para que seja a Justiça norte-americana a pedir à Google para retirar as escutas a Pinto da Costa e outros arguidos no âmbito do processo Apito Dourado que foram colocadas no YouTube.

A 28 de janeiro deste ano, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, admitiu, em Aveiro, que seria difícil encontrar o responsável pela divulgação na Internet de várias escutas telefónicas feitas a Pinto da Costa, no âmbito do processo Apito Dourado.

''Os DIAP [Departamentos de Investigação e Acção Penal] têm muito poucos meios técnicos para questões dessas. Aliás, questões dessas são dificílimas em todo o Mundo. Vai ser muito difícil descobrir quem é que pôs isso'', referiu o procurador-geral.

Pinto Monteiro mandou abrir um inquérito depois de ter tido conhecimento de que as conversas entre Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, e outros intervenientes nos processos tinham sido colocadas no YouTube, um site de divulgação áudio e vídeo de acesso livre.

As escutas a Jorge Nuno Pinto da Costa pertencem a processos conexos ao Apito Dourado, no âmbito dos quais o dirigente portista foi ilibado em tribunal.

O Código do Processo Penal português refere que a divulgação dos conteúdos das escutas só pode efectuar-se com autorização da pessoa nelas visada, mesmo depois de os processos terem transitado em julgado e não estarem mais sob segredo de justiça.

O processo Apito Dourado teve na sua origem suspeitas de corrupção e tráfico de influências no futebol profissional português e na arbitragem.

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