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Rúben Amorim: «Criamos sempre problemas a nós próprios»

Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, após a vitória frente ao Desportivo de Chaves (3-2) em jogo da 21.ª jornada da I Liga de futebol, disputado hoje, em Chaves.

Rúben Amorim: «Criamos sempre problemas a nós próprios»

“Marcámos golos, desbloqueámos o jogo e, depois, pareceu-me a mim que podíamos ter mantido mais a bola. A partir daí, tendo o golo, abrindo o jogo, podíamos ter puxado mais o Chaves. Começámos a complicar um bocadinho com a bola e, depois, em algumas transições, uma falta rápida a isolar um jogador do Chaves e essas coisas criam-nos alguma desconfiança. Mesmo assim, tivemos sempre o jogo, quanto a mim, controlado, criámos várias oportunidades outra vez e fomos para o intervalo. Eu acho que merecíamos já estar em vantagem.

Na segunda parte, voltámos um bocadinho mais defensivamente àquilo que nós somos, mais no nosso sistema, criámos oportunidades, tivemos a bola e, depois, quando marcámos e tivemos em vantagem, fomos um bocadinho mais recolhidos do que habitualmente, e isso também nos cria espaço sobre os adversários.

Acaba por ser uma vitória justa, que acaba como um reflexo um bocadinho da época, em que o jogo está controlado, um cruzamento, um golo e nós não sabemos o que é que pode acontecer e, portanto aí, volto a dizer, temos que melhorar, porque até o árbitro apitar, esteja a vantagem de dois golos, três, quatro [há jogo]. Neste momento, nós não podemos facilitar em nada.

(O que tem faltado ao Sporting) Neste mês, jogámos com o [Sporting de] Braga, jogámos muito bem, jogámos na Taça da Liga, toda a gente o disse, jogámos muito bem até à expulsão. Não jogámos tão bem em casa com o FC Porto, mas fomos a equipa mais dominadora, quanto a mim, menos adulta, menos consistente nos detalhes, sim.

A verdade é que jogámos mal nesta quinta-feira, jogámos literalmente mal, e a última imagem é que fica. Agora, a forma como nós entrámos [hoje] e como jogámos futebol quer na primeira parte, quer na segunda, reflete a forma como nós jogamos. Também reflete a forma como nós, não matando o jogo, criamos sempre problemas a nós próprios.

Portanto, as coisas boas a tirar: tem muito dos outros jogos, criámos oportunidades, temos consistência de jogo, temos o controlo do jogo. Coisas más: sofrer dois golos, um de um remate de fora da área, outro num cruzamento já com o jogo a acabar, onde nós devemos pressionar a bola onde estamos, onde não estamos a correr para trás, estamos posicionados, onde facilitamos, num metrinho ou no outro para fechar o jogador, o avançado e, portanto, há coisas boas, como sempre, e coisas más a tirar.

Acima de tudo, olhar para a forma como jogámos hoje, foi com as nossas características, na quinta-feira [para a Liga Europa] não. Estávamos desconfiados de tudo, muito ansiosos, e isso foi uma melhoria”.

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