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Crónica: Boavista regressa às vitórias e atrasa recuperação do Paços

O Boavista venceu este domingo no terreno do Paços de Ferreira, por 3-1, interrompendo una série de quatro jogos sem ganhar, na 22.ª jornada da I Liga, num jogo que complicou as contas da permanência dos pacenses.

Crónica: Boavista regressa às vitórias e atrasa recuperação do Paços

Os boavisteiros foram globalmente superiores durante o encontro e lograram uma vantagem de três golos, materializada com os tentos de Yusupha, aos 28 minutos, Ricargo Mangas, aos 47, e Gorré, 57, mas os pacenses, hoje com menos controlo do jogo, reagiram e ainda reduziram por Adrián Butzke, aos 63.

Na tabela, o Paços, que não conseguiu dar sequência ao triunfo diante do Estoril Praia (3-1), na última jornada, volta a marcar passo nas contas pela permanência, mantendo o último lugar, com os mesmos 12 pontos, enquanto o Boavista ascendeu provisoriamente ao oitavo lugar, com 29.

No Paços, César Peixoto devolveu Maracás à titularidade, após um jogo de castigo, por troca com Ferigra, enquanto Petit, no Boavista, promoveu Abascal, Seba Pérez e Gorré ao ‘onze’, em substituição dos castigados Sasso e Bruno Lourenço e ainda de salvador Agra.

O Boavista entrou melhor no jogo, com uma tranquilidade contrastante com os quatro jogos consecutivos sem vencer, e conseguiu ter mais e melhor bola e jogar mais tempo no meio-campo contrário, tirando proveito do seu jogo mais agressivo sem bola e uma maior intensidade nas saídas para o ataque.

O Paços, que gosta de ter bola, sentiu algumas dificuldades para se adaptar, mas não permitiu aproximações perigosas do adversário e, curiosamente, até se deu relativamente bem nas transições, conseguindo algumas saídas rápidas interessantes, embora envolvendo quase sempre poucos elementos.

O jogo mais físico dos ‘axadrezados’ e uma presença maior no meio campo adversário permitiu-lhes ganhar vários pontapés de canto, um meio através do qual a formação orientada por Petit, que já treinou os ‘castores’, logrou chegar ao golo.

À sétima tentativa, a bola sofreu um desvio ligeiro de Luiz Carlos e chegou ao segundo poste, para um desvio fácil de Yusupha, máximo goleador da equipa, inaugurando o marcador.

A reação do Paços saiu dos pés de Holsgrove, aos 35 minutos, mas o remate de fora da área foi defendido por Bracali para canto.

O segundo tempo mal tinha começado e os ‘axadrezados’ já marcavam o segundo golo, aos 47 minutos, num desvio ao primeiro poste de Ricardo Mangas após livre lateral.

Este lance perturbou os locais e soltou mais os forasteiros, que viriam a ampliar a vantagem, pouco depois, aos 57, quando Gorré recebeu solto pela esquerda, perto da área, fletiu para o meio e ‘fuzilou’ Marafona, logrando um golo de belo efeito.

Peixoto foi ao banco e mudou três peças, com destaque para Gaitán, que, na primeira intervenção, aos 68, serviu Butzke, que reduziu, com um remate de primeira já na área.

O Boavista conseguiu, depois, acalmar o jogo, beneficiando ainda da menor intensidade do ‘novo’ meio-campo pacense (Matchoi e Paulo Bernardo), menos rotinado e sem ritmo para os ‘carros de combate’ dos ‘axadrezados’, que até podiam ter voltado a marcar, aos 71, por Mangas e Yusupha, na recarga, mas o resultado não iria sofrer mais alterações.

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