Rúben Amorim: «Jogámos o jogo que tínhamos de jogar»

“Os jogadores fizeram tudo. Jogámos o jogo que tínhamos de jogar, completamente diferente do que temos feito no campeonato, em que somos mais dominadores.

Estivemos bem. Estamos satisfeitos com o nosso comportamento, não com as incidências difíceis do jogo. Sofremos o primeiro golo, demos a volta, tivemos o 3-1 para fazer. E depois a situação do golo, com muita infelicidade. É pensar agora no Boavista [para a I Liga], a nossa prioridade.

Prevemos um jogo muito difícil em Londres [na segunda mão], contra uma equipa que consegue empurrar toda gente lá para trás. Vai ser de sofrimento. Temos de ser corajosos e mostrar talento, como hoje.

Não vamos ter o Coates e o Morita, mas teremos outros.

Quando os jogadores estão em baixo, gosto de lhes dar a mão. Gosto de tratar das coisas com naturalidade. A maioria das pessoas tem momentos maus no trabalho e dá a volta. Não valorizar tanto quando corre bem e criticar tanto quando corre mal. O Esgaio, com mais jogo, consegue jogar melhor. O Diomandé está a fazer o seu trajeto. Tem muita qualidade, personalidade, tranquilidade para entrar de início. Tem ainda muito para fazer.

Falando do VAR [videoárbitro], sou a favor, nos dias bons, nos maus, quando beneficiam e prejudicam. Nunca penso que é intencional. Sou muito a favor, veio melhorar o futebol. Às vezes erra, também somos humanos atrás do monitor. É uma ferramenta ainda nova no futebol”.