Portugal estreou-se esta segunda-feira no Europeu de sub-19 com um merecido triunfo sobre a Polónia (2-0), num encontro em que foi totalmente superior, e deu um passo importante rumo às meias-finais, no Grupo A.
Em Paola, Malta, Gabriel Brás, logo aos quatro minutos, e Hugo Félix, aos 60, fizeram os golos numa partida em que a seleção portuguesa fez o suficiente para arrancar a competição com um triunfo.
Com apenas dois dias de intervalo entre os jogos (defronta a Itália já na quinta-feira) e o nervoso habitual de um encontro de estreia servem como justificação para a exibição da equipa de Joaquim Milheiro ter ficado longe do ‘brilhante’, mas mesmo assim Portugal mostrou que é claramente superior a uma Polónia que raramente chegou perto da baliza de Gonçalo Ribeiro.
Aliás, o guarda-redes luso só fez defesa em toda a partida e já tarde no jogo, aos 80 minutos, a remate de Pienko.
Com a anfitriã Malta, que fecha o Grupo A, a ter muitos poucos argumentos para lutar pelo apuramento, esta vitória sobre os polacos, mesmo sendo ainda na primeira jornada, acaba por deixar a seleção lusa com todas as condições para seguir para as meias-finais e poder lutar pelo título que conquistou em 2018, na Finlândia.
No Estádio Tony Bezzina, no único remate que fez à baliza durante toda a primeira parte, logo aos quatro minutos, Portugal chegou à vantagem com o central Gabriel Brás a responder de cabeça e com sucesso a um livre de Hugo Félix, que viria a ser o homem da partida.
O extremo do Benfica foi o que mais tentou acrescentar criatividade ao jogo português e acabou ser ‘recompensado’ na segunda parte (60 minutos), num lance em que aproveitou uma perda de bola adversária para entrar na área rival, tirar um defesa da frente e ‘disparar’ para as redes polacas.
Em toda a partida, a seleção nacional foi tendo maior controlo da bola, perante uma Polónia praticamente inofensiva, até nas bolas paradas, apesar do poderio físico e da altura dos seus jogadores.
Perto do fim, Falé ainda obrigou o guarda-redes da Polónia a boa defesa, numa partida em que Portugal raramente necessitou de aumentar a intensidade ou velocidade para chegar à vitória.