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Crónica: Uma ‘mão cheia’ de razões para acreditar num final feliz em Malta

Uma primeira parte de absoluta superioridade, aliada a um erro do guarda-redes adversário, catapultou Portugal para a final do Europeu Sub-19, graças a um triunfo por 5-0 sobre a Noruega.

Crónica: Uma ‘mão cheia’ de razões para acreditar num final feliz em Malta

O guardião norueguês abriu caminho para a vantagem lusa, proporcionando o golo a Gustavo Sá logo aos quatro minutos, antes de Hugo Félix, aos 17, de grande penalidade, Rodrigo Ribeiro, aos 31 e 66, e Carlos Borges, aos 69, dilatarem o marcador e fixarem a ‘mão cheia’ rumo à final de domingo, em que a equipa das ‘quinas’ defrontará Espanha ou Itália, que hoje disputam a outra meia-final.

A seleção nacional garantiu, assim, presença na decisão de um Campeonato da Europa de sub-19 pela sexta vez, depois das presenças em 2003, 2014, 2017, 2018 e 2019, sendo que conta com um título da categoria, alcançado em 2018, na Finlândia.

Por outro lado, o desaire não ‘belisca’ a caminhada da Noruega, comandada pelo português Luís Pimenta, que nas cinco participações anteriores nunca tinha sequer atingido as meias-finais de um Europeu.

Contudo, se tinha legítimas ambições - apesar do quase total favoritismo luso –, estas começaram a ‘cair por terra’ logo nos instantes iniciais e por culpa própria: numa tentativa de saída curta e apoiada, o guarda-redes Magnus Ree não foi lesto a afastar a bola e permitiu que Gustavo Sá aproveitasse a ‘oferta’.

Perante um oponente que procurava baixar as linhas e, depois, jogar direto nos dois homens da frente, Portugal nunca facilitou e chamou a si o comando da partida, acabando por, naturalmente, chegar ao segundo golo à passagem do quarto de hora, quando Flataker desviou a bola com a mão e Hugo Félix não enjeitou a grande penalidade para assinar o terceiro tento neste Europeu.

As incursões lusas à área da Noruega sucediam-se com frequência, tendo Rodrigo Ribeiro ficado perto do golo, que iria surgir mais tarde, precisamente pelo avançado do Sporting, astuto a antecipar onde iria cair o cabeceamento de Gustavo Sá, após um canto.

O mesmo Rodrigo Ribeiro arriscou o ‘bis’ no arranque do segundo de tempo, de ‘bicicleta’, mas conseguiria mesmo as suas intenções aos 66 minutos, correspondendo da melhor forma a um cruzamento de Samuel Justo.

Do tridente ofensivo, Rodrigo Ribeiro e Hugo Félix já tinham deixado a sua ‘marca’ no jogo, faltando Carlos Borges também o conseguir. O jovem avançado do Manchester City tentou uma primeira vez, mas muito ao lado, tentou uma segunda, que o guardião Ree afastou, e, como diz o ditado, à terceira foi mesmo de vez, também graças ao altruísmo de Ribeiro.

Perto do fim, Félix também ficou a centímetros de ‘bisar’ e de se isolar como melhor marcador da prova, numa altura em que o técnico Luís Pimenta já tinha proporcionado ao guarda-redes Viktor Engh a estreia neste Europeu.

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