A Suécia repetiu hoje o desfecho do último Mundial feminino de futebol, voltando a ficar no último lugar do pódio, depois de vencer por 2-0 a Austrália, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares da competição.
Ainda à procura de erguerem o troféu pela primeira vez, algo que esteve próximo de acontecer em 2003, quando perderam a única final disputada, para a Alemanha, as suecas saem da Oceânia com a medalha de bronze, sendo que as duas primeiras posições do pódio serão conhecidas no domingo, com a decisão entre Espanha e Inglaterra.
A formação nórdica, eliminada pelas espanholas nas meias-finais, conseguiu pela quarta vez um terceiro posto num Mundial, repetindo os desfechos de 1991, 2011 e 2019.
O triunfo sobre um dos países anfitriões desta edição começou a ‘desenhar-se’ aos 30 minutos e de grande penalidade: Clare Hunt derrubou Stina Blackstenius na grande área e, depois de a árbitra ter recorrido às imagens do videoárbitro (VAR), Fridolina Rolfo foi certeira no castigo máximo e inaugurou o marcador.
A extremo do FC Barcelona, autora de um dos golos na última final da Liga dos Campeões, assinou o seu terceiro tento no Mundial2023.
Ainda que a Austrália, estreante numa fase tão adiantada da competição, tenha sempre dado réplica, o conjunto liderado por Peter Gerhardsson revelou-se mais eficaz e dilatou a vantagem aos 62 minutos, por Kosovare Asllani, que concluiu um contra-ataque das nórdicas.
As australianas acabaram por não conseguir relançar o encontro e fecham este Campeonato do Mundo na quarta posição, naquele que foi o melhor desempenho de sempre das ‘matildas’, já que nas sete anteriores presenças nunca tinham passado sequer dos quartos de final.
A final do Mundial2023 feminino, entre Espanha e Inglaterra, está marcada para domingo, a partir das 20:00 locais (11:00 em Lisboa), em Sydney, na conclusão da competição que decorre desde 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia.