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Ex-defesa Maxi Pereira antevê “ano bastante complicado” para os ‘grandes’

Os principais clubes da I Liga portuguesa têm pela frente um “ano bastante complicado”, projetou esta quinta-feira o antigo jogador internacional uruguaio Maxi Pereira, que alinhou por Benfica e FC Porto, à margem da conferência Thinking Football.

Ex-defesa Maxi Pereira antevê “ano bastante complicado” para os ‘grandes’
Liga Portugal

“Os clubes mais pequenos reforçaram-se bem e perderam o respeito pelos ‘grandes’. Há uns anos, os ‘grandes’ ganhavam por três ou quatro golos de diferença, mas isso agora é muito mais difícil de acontecer. Parece-me que está a ser uma I Liga mais competitiva e isso é bonito”, referiu o ex-defesa direito, na zona mista do Palácio Rosa Mota, no Porto.

Boavista, FC Porto e Sporting chegaram à primeira paragem da prova para as seleções nacionais no topo, com 10 pontos, mais um relativamente ao campeão nacional Benfica, quarto colocado, e seis acima do Sporting de Braga, nono, mas com um jogo em atraso.

“Está à vista de todos que o Sporting de Braga montou um plantel muito competitivo e é importante ter entrado na fase de grupos da Liga dos Campeões. Está mais do que claro que vai lutar pelo título. O FC Porto pode não ter feito contratações com mais nome, mas tem um treinador com a mística de competir sempre. Já o Benfica é mais do mesmo. Ter sido campeão nacional dá folga para voltar um pouco mais tranquilo, mas os adeptos vão exigir. O Sporting começou melhor nos resultados e vai lutar pelo campeonato”, indicou.

Maxi Pereira, de 39 anos, chegou a Portugal em 2007/08 para representar o Benfica, no qual conquistou três campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça Cândido de Oliveira e seis Taças da Liga, antes de se ter transferido em final de contrato para o rival FC Porto, em 2015/16, arrebatando outra edição da I Liga e uma Supertaça até 2018/19.

“Polémicas? Isso dá-me um bocadinho mais de pena. Parece-me que futebol não é esta coisa que aconteceu no jogo do FC Porto [com o Arouca, da quarta ronda] e que toda a gente tem falado. O VAR [videoárbitro] apareceu para ajudar os árbitros, mas está a ser uma confusão desnecessária. Sinto que os melhores árbitros têm de estar nos jogos das equipas ‘grandes’. Isso é o que torna tudo mais competitivo. Há muita gente a ver essas partidas importantes e temos de dar uma visão para fora um pouco melhor”, aconselhou.

Campeão uruguaio pelo Peñarol em 2021, Maxi Pereira fez 125 jogos e três golos com a seleção ‘celeste’, ao serviço da qual arrebatou a Copa América de 2011 e esteve em três fases finais de Mundiais, numa carreira culminada em maio deste ano com o River Plate.

“Pela classe dos futebolistas que chegaram à Arábia Saudita, está a haver uma inversão muito grande naquele país, que pode ser competitivo. Não sinto que a I Liga portuguesa seja inferior à da Arábia Saudita, mas não me quero meter nesse tema, visto que não tive experiência ali. Como antigo jogador que passou por Portugal e agora enquanto adepto, sinto que a I Liga podia estar um pouco melhor e tem potencial para crescer”, completou.

Organizada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), a segunda edição da Thinking Football começou hoje e prolonga-se até sábado, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, reunindo oradores nacionais e internacionais para debates sobre a modalidade.

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