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Crónica: Portugal 'abre o livro', volta a vencer e faz novamente história

Portugal manteve-se esta segunda-feira totalmente triunfante no caminho para o Europeu-2024, ao ‘esmagar’ o Luxemburgo, por 9-0, na sexta jornada do Grupo J, naquela que foi a maior goleada de sempre da seleção lusa.

Crónica: Portugal 'abre o livro', volta a vencer e faz novamente história
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No Estádio Algarve, dias após ter feito história com o melhor arranque de sempre numa fase de apuramento (cinco vitórias), a equipa de Roberto Martinez reforçou esse recorde e protagonizou agora a maior vitória de sempre de Portugal, superando os 8-0 impostos por duas vezes ao Liechtenstein (1994 e 1999) e uma vez ao Kuwait (2003).

Gonçalo Inácio (12 e 45+4 minutos), Gonçalo Ramos (18 e 34), Diogo Jota (57 e 77), Ricardo Horta (67), Bruno Fernandes (83) e João Félix (88) fizeram os golos da seleção nacional, que tem tudo para assegurar o apuramento para o Europeu da Alemanha já na jornada de outubro, primeiro na receção à Eslováquia, no Porto, ou então na viagem à Bósnia-Herzegovina.

Portugal leva 18 pontos na liderança do grupo, oito acima do terceiro posto, ocupado pelo Luxemburgo, que já não dá acesso ao Euro2024, e com um registo de 24 golos e nenhum sofrido.

No dia da internacionalização 50 de Rúben Dias, a seleção nacional também reforçou o seu domínio sobre o Luxemburgo no jogo 21 entre as duas nações, somando apenas um empate e um desaire, num duelo que teve início nos anos 60 do século passado.

Perante este adversário, em casa, Portugal leva mesmo 10 vitórias em 10 jogos, 40 golos marcados e nenhum sofrido.

Após a vitória na Eslováquia (1-0), o selecionador Roberto Martínez assumiu que a equipa das ‘quinas’ necessitava de melhorar em alguns aspetos, sobretudo no ofensivo, tendo a obrigação de apresentar um futebol "mais bonito", e assim aconteceu, numa partida em que curiosamente não contou com o seu capitão e melhor marcador deste apuramento (cinco golos), Cristiano Ronaldo, a cumprir castigo.

Entre as cinco alterações efetuadas no ‘onze’ inicial, destaque para a presença de Gonçalo Ramos no lugar de Ronaldo, como já tinha sido anunciada, e para as entradas de Gonçalo Inácio e Danilo, numa tática hibrida no setor mais recuado.

Sem bola, Danilo fez o papel de médio mais defensivo, mas, sempre que Portugal tinha bola, o jogador do Paris Saint-Germain baixava para a defesa, fazendo uma linha de três centrais com Rúben Dias e Inácio.

No arranque da partida, o Luxemburgo até parecia ter montado uma teia defensiva que poderia dificultar a tarefa lusa, mas Portugal só precisou de uma oportunidade para chegar à vantagem, aos 12 minutos, com Gonçalo Inácio a responder de cabeça a um centro da direita de Bruno Fernandes. Foi o primeiro golo pela seleção do central do Sporting.

O golo teve um efeito altamente amargo para o lado da equipa de Luc Holtz, com a seleção nacional a partir para uma exibição totalmente avassaladora e com o Luxemburgo, com o passar dos minutos, a mostrar-se cada vez mais frágil.

Ao intervalo, Portugal já vencia por 4-0, mas a vantagem poderia até ser maior, tal o número de oportunidades que foi construindo. Gonçalo Ramos 'bisou', aos 18 e 34 minutos, o segundo após grande trabalho dentro da área rival, e Gonçalo Inácio voltou a registar o seu nome na história da partida, aos 45+4, numa ‘cópia’ do primeiro golo, com Bruno Fernandes novamente a ‘oferecer’ da direita.

Do lado do Luxemburgo, nem um remate à baliza de Diogo Costa, que raramente foi chamado a participar na partida.

Na segunda parte, Portugal até parecia ter reduzido a velocidade e a intensidade, mas, mesmo assim, os golos foram acontecendo, tal o completo desnorte da seleção do Luxemburgo.

Diogo Jota ‘imitou’ Inácio e Ramos e também 'bisou', aos 57 e 77 minutos, com Ricardo Horta, pelo meio, também a marcar, aos 67, depois de ter rendido Bernardo Silva na partida, no dia em que o jogador do Manchester City foi o capitão da seleção nacional.

Após um ‘hat-trick’ de assistências, e sempre com a seleção nacional a ter demasiado espaço e liberdade para atirar à baliza à entrada da área do Luxemburgo, Bruno Fernandes também marcou, aos 83, e João Félix, aos 88, fez história, ao ‘carimbar’ a maior vitória da história da seleção portuguesa.

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