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"Acho que o presidente não precisa de achincalhar adversários, tão alto está o seu pedestal"

Numa entrevista ao jornal "Expresso", André Villas-Boas, antigo treinador do FC Porto, abordou a possibilidade de se candidatar à presidência do clube, mas sem confirmar se irá medir forças com Jorge Nuno Pinto da Costa já nas próximas eleições.

"Acho que o presidente não precisa de achincalhar adversários, tão alto está o seu pedestal"
FC Porto

A clareza da visão do ex-técnico dos azuis e brancos para o futuro do clube portista e a preparação para essa eventual candidatura são aspetos em destaque.

Villas-Boas destacou a necessidade de "máximas responsabilidades" no cargo de presidente do FC Porto e a importância de ter uma equipa profissional qualificada para o apoiar.

"É um cargo que exige máximas responsabilidades. Exige também uma equipa profissional e de créditos formados por trás. São essas questões que ditam a apresentação de uma candidatura às próximas ou às seguintes eleições", começou por dizer, em entrevista ao 'Expresso', citado pelo jornal 'A Bola'.

O antigo treinador afirmou que está a investir na sua educação, procurando as melhores práticas de gestão e liderança, reconhecendo a transversalidade entre liderança desportiva e empresarial.

"O meu objetivo aqui é cumprir-me e especializar-me nas tarefas que não domino. Tenho muita sede de procurar o que são as melhores práticas de mercado, onde é que estão os melhores cursos de gestão executiva e por causa disso tomei a liberdade de continuar a educar-me preparando-me para outras funções", explicou Villas-Boas.

O ex-técnico, que depois de deixar as quatro linhas dedicou-se ao Dakar, expressou o desejo de estar pronto para liderar o FC Porto no futuro, caso os sócios assim o desejem, e agradeceu o apoio e o reconhecimento que tem recebido dos adeptos e sócios do clube.

"Que as pessoas vejam em mim competências profissionais e emocionais para liderar algo desta dimensão é para mim já um fator muito gratificante."

Villas-Boas também abordou as críticas que o presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, lhe dirigiu, considerando-as injustificadas e enfatizando o respeito que tem pelo presidente.

"Pelos momentos que vivemos juntos vejo com alguma surpresa determinados ataques de personalidade que acho que são injustificáveis e penso que não são o reflexo do que ele realmente sente por mim", disse Villas-Boas.

"Acho que o presidente não precisa de achincalhar adversários, tão alto está o seu pedestal e tudo o que ele atingiu no futebol no FC Porto e nem penso que se dedique a ataques pessoais pensando ou projetando algo deste género", acrescentou.

"Se poderá pela primeira vez encontrar nas próximas eleições um rival do ponto de vista mediático, desportivo, de competências técnicas ligadas ao desporto que são parecidas com as suas? Potencialmente", rematou o antigo treinador dos dragões.

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