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Evangelista defende que processo de Izmailov devia ter sido mais célere

O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, afirmou hoje que o Sporting deveria ter sido mais célere na condução do processo de Izmailov, mas referiu que as partes ainda podem chegar a um entendimento.

Evangelista defende que processo de Izmailov devia ter sido mais célere

O dirigente explicou à Lusa que Marat Izmailov, médio do Sporting, foi alvo de um processo disciplinar em março, relacionado com a ausência do jogo com o Atlético de Madrid, salientando que a “entidade patronal tem toda a legitimidade para avançar com um processo disciplinar”.

“O Izmailov recebeu a nota de culpa, contactou o sindicato e nós respondemos. O processo seguiu e apenas agora foi comunicada aplicação de uma multa. Nós, sindicato e jogador, não concordamos com o valor da multa e até nos parece que viola a lei e decidimos impugnar, o que também está no direito do jogador”, afirmou.

O Sporting puniu o jogador com uma multa correspondente a dois terços do seu ordenado.

Joaquim Evangelista referiu que, apesar das divergências, tem existido um comportamento correto de ambas as partes e indicou que a única critica que faz ao Sporting é o tempo que demorou a concluir o processo.

“A única critica que faço é a celeridade, pois o Sporting só comunicou a decisão nesta altura. Este caso deu água pela barba e importava resolver sem criar condições para que fosse de novo notícia”, disse.

O responsável pelo SJPF lembrou que o jogador está integrado no plantel e que “uma repreensão ou uma multa de valor inferior” podia ter resolvido a situação.

“Compete ao Sporting tomar uma decisão, mas estamos disponíveis para chegar a um entendimento. Reunir todas as partes e encontrar uma solução. Caso tal não aconteça, a única forma é o processo seguir para o tribunal de trabalho”, afirmou.

O dirigente lembrou também outras situações de processos disciplinares e de jogadores que estão a treinar à parte, fazendo um apelo aos dirigentes.

“Gostava que os dirigentes não decidissem unilateralmente e que antes de tomarem as decisões, pensem nas consequências para os jogadores. O Sindicato tem sempre as portas abertas para conversar”, concluiu.

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