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"Parece que andamos como menino rico a desperdiçar dinheiro"

Roger Schmidt, o treinador alemão que chegou ao Benfica com promessas de sucesso e uma parceria frutífera, enfrenta agora um período de intensas críticas e descontentamento por parte dos adeptos encarnados.

"Parece que andamos como menino rico a desperdiçar dinheiro"
Benfica

"Andamos a gastar muito dinheiro em jogadores que provavelmente não vão dar rentabilidade", observa antigo candidato à presidência do Benfica.

O treinador alemão, conhecido pela sua abordagem tática ousada, tem sido alvo de questionamentos sobre a eficácia do seu estilo de jogo, especialmente quando os resultados não estão alinhados com as expectativas dos adeptos.

Desde que aterrou na Luz, Schmidt tem sido alvo de intensas críticas por parte dos adeptos encarnados, com muitos a questionarem as opções táticas do treinador, assim como a sua capacidade de comunicação e gestão do plantel.

Uma das principais críticas dirigidas ao técnico alemão refere-se à falta de estabilidade tática da equipa. Schmidt tem sido notável pelas suas frequentes mudanças na formação da equipa titular, com jogadores a serem deslocados para posições pouco habituais e sistemas táticos diferentes a serem testados regularmente.

Chegado o mês de março, à exceção do guarda-redes Trubin, poucos jogadores conseguiram manter uma posição consistente ao longo de vários jogos consecutivos na equipa titular das águias.

No ataque, Roger Schmidt experimentou várias opções, desde Tengstedt a Petar Musa, Arthur Cabral e Marcos Leonardo e, até chegou a entrar em alguns jogos sem uma referência mais avançada.

"As contas do Benfica não são o que os benfiquistas julgam ser"

A tática do treinador alemão não se limita ao ataque, com experiências notáveis nas posições defensivas. João Neves, habitualmente médio, foi deslocado para a defesa do lado direito, enquanto Aursnes, anteriormente extremo esquerdo, ocupou várias posições diferentes.

Morato, habitualmente central, foi colocado como defesa-esquerdo, desempenhando também funções na ala esquerda. Kökçü, a aquisição mais cara na história do Benfica, viu-se a recuar no terreno, atuando no meio-campo em zonas menos habituais para o jogador.

As mudanças táticas de Schmidt não passaram despercebidas, com Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do Benfica, a expressar preocupações sobre o investimento financeiro efetuado pelo emblema da Luz.

"Parece que andamos como menino rico a desperdiçar dinheiro", começou por dizer o antigo candidato à liderança máxima do Benfica.

Em declarações no podcast da Rádio Nacional de Desporto, Carvalho também lançou dúvidas sobre as perceções dos benfiquistas em relação às finanças do clube, destacando a necessidade de uma análise mais crítica sobre os gastos e a rentabilidade dos investimentos.

"As contas do Benfica não são o que os benfiquistas julgam ser", observou a adepto benfiquista.

"Andamos a gastar muito dinheiro em jogadores que provavelmente não vão dar a rentabilidade que queríamos que dessem", rematou Bruno Costa Carvalho.

À medida que as críticas se acumulam, Roger Schmidt enfrenta um desafio significativo para reverter a maré de descontentamento. A procura por consistência tática e a otimização dos recursos financeiros tornam-se imperativos para o treinador alemão.

Enquanto o Benfica lida com estas questões internas, os adeptos aguardam ansiosamente uma resposta positiva no campo, esperando que Schmidt consiga conduzir a equipa de volta ao caminho do sucesso.

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