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"O Aursnes acaba por ser prejudicado porque é um jogador polivalente. É um tapa buracos"

Numa temporada onde o Benfica procura a excelência nos relvados e a reconquista do título de campeão nacional, Fredrik Aursnes tem-se destacado como uma das principais figuras do esquema tático delineado por Roger Schmidt, técnico dos encarnados.

"O Aursnes acaba por ser prejudicado porque é um jogador polivalente. É um tapa buracos"
Benfica

"O Aursnes, por não jogar na sua posição, acaba por não ter a preponderância de outros jogadores", observa Diogo Luís.

A sua versatilidade e capacidade de adaptação a diferentes posições têm sido cruciais para o sucesso da equipa encarnada, mas a análise de especialistas e ex-jogadores levanta questões sobre a sua preponderância comparativa com outros jogadores do plantel mais especializados.

Desde a sua chegada à Luz, Fredrik Aursnes enfrentou diversos desafios, inicialmente destacando-se como lateral direito devido a lesões no setor defensivo da equipa.

Contudo, a sua verdadeira versatilidade foi revelada quando regressou ao meio-campo, desempenhando um papel crucial nas dinâmicas táticas delineadas por Roger Schmidt.

A sua capacidade de trocar a bola com segurança e posicionar-se estrategicamente permitiu uma resposta rápida à perda de posse de bola e contribuiu significativamente para a organização eficaz da equipa.

No entanto, nos últimos jogos, o médio norueguês tem oscilado entre o banco de suplentes e as laterais da defesa, revelando uma adaptação contínua às necessidades da equipa.

A versatilidade do médio norueguês tem sido alvo de elogios por parte dos adeptos, mas também de análises críticas sobre a sua verdadeira preponderância na equipa.

"Aursnes acaba por ser prejudicado, porque joga em todas as posições e não joga numa específica"

Diogo Luís, antigo jogador do Benfica e atual comentador desportivo, analisou recentemente o papel de Aursnes na equipa encarnada, destacando-o como o "tapa-buracos" do Benfica.

Embora reconheça a utilidade do norueguês em preencher lacunas táticas, Luís questiona a sua preponderância quando comparado com outros jogadores do plantel mais especializados em posições específicas.

"O Aursnes, por não jogar na sua posição, acaba por ser um jogador muito útil, tapa muitos buracos, mas acaba por não ter a mesma preponderância que os outros", começou por dizer o antigo lateral das águias, em declarações na CNN Portugal.

"E por isso é que, por exemplo, nos últimos jogos Roger Schmidt não o colocou. Resolve problemas, mas não é decisivo", acrescentou Diogo Luís.

Aursnes, ao ser apelidado de "tapa-buracos", assume um papel que, embora crucial, nem sempre é reconhecido como decisivo.

A análise de Diogo Luís destaca a importância de jogadores capazes de desequilibrar e tomar decisões cruciais nos momentos determinantes de uma partida.

"Acaba por ser um tapa buracos, muito útil, mas..."

Neste contexto, jogadores como Rafa, João Neves, Turbin, e Di Maria são mencionados pelo agora comentador desportivo como exemplos de elementos que têm uma preponderância superior no atual momento da equipa comandada por Roger Schmidt.

"E quando eu estou a afligir a figura, a figura é decisiva. O Rafa, neste momento, é decisivo. João Neves, mesmo dentro do relvado, tem mais preponderância, neste momento, que o Aursnes", observou o comentador.

"O Turbin tem mais preponderância que o Aursnes. O Di Maria tem mais preponderância que o Aursnes. O Aursnes acaba por ser prejudicado, porque é um jogador que é um polivalente e que joga em todas as posições e não joga numa específica", frisou ainda Luís.

Apesar de ser considerado um jogador útil e versátil, o norueguês pode ser prejudicado pela falta de uma posição específica em campo.

Enquanto desempenha um papel fundamental na estabilidade da equipa, na opinião de Diogo Luís, a sua influência pode não ser tão evidente quanto a de outros jogadores considerados mais decisivos.

"Acaba por ser um tapa buracos, muito útil, mas quando tu defines o melhor jogador da equipa, o jogador do campeonato, tu tens que procurar aqueles que, efetivamente, acabam por desequilibrar", destaca o ex-jogador português.

"E por isso é que eu toquei aqui no Rafa e no Viktor Gyokeres, mas, volta a dizer, podia ter posto João Neves, Di Maria e Turbin, no lugar do Rafa. Acho que também ficavam bem", rematou Diogo Luís.

À medida que o Benfica prossegue nas diversas competições em que está envolvido, a contribuição de Aursnes continuará a ser observada de perto, tanto pelos adeptos benfiquistas como também pelos 'especialistas' e 'analistas' do desporto rei.

A capacidade do norueguês em manter um desempenho consistente, independentemente da posição em que é colocado, será fundamental para os objetivos da equipa encarnada, que tem como principal objetivo a revalidação do título de campeão nacional.

Aursnes emergiu como uma peça-chave no xadrez tático de Roger Schmidt. Apesar das discussões sobre a sua preponderância comparativa, a sua versatilidade e contribuição para a coesão da equipa são indiscutíveis.

O futuro reserva desafios e decisões táticas para Schmidt, enquanto Aursnes continua a desempenhar um papel vital no caminho do Benfica para o sucesso.

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