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O clima político no FC Porto atinge um ponto de ebulição à medida que as eleições para a presidência do clube se aproximam, agendadas para o próximo mês de abril.
"Esquece-se que eu já fui candidato e oposição em 2020", recorda Nuno Lobo.
Com a campanha eleitoral a entrar na sua fase mais acirrada, os candidatos e as suas equipas intensificam os esforços para conquistar o apoio dos sócios, numa batalha que tem sido marcada por trocas de acusações e críticas entre os principais contendores.
No epicentro desta controvérsia estão dois nomes de peso: André Villas-Boas, antigo treinador dos Dragões, e Pinto da Costa, presidente do clube há mais de quatro décadas.
As farpas entre estas duas figuras proeminentes do FC Porto, bem como entre os membros das suas listas, têm alimentado um clima de tensão na Invicta, deixando os adeptos portitas e observadores atentos aos desenvolvimentos.
Recentemente, Nuno Lobo, mais um dos candidatos à presidência do FC Porto, não hesitou em responder de forma contundente às declarações de André Villas-Boas, que manifestou relutância em debater a três em entrevista ao programa 'Hora da Verdade'.
Villas-Boas argumentou que a candidatura de Lobo 'parece estar muito aliada' à de Pinto da Costa, preferindo um debate a dois. Em resposta, Nuno Lobo afirmou que 'não é muleta de ninguém'.
"Nunca fui, nem nunca serei a muleta de ninguém", começou por dizer o candidato à liderança máxima dos azuis e brancos, em declarações à 'Bola Branca'.
Nuno Lobo, um dos principais críticos da candidatura de Villas-Boas, fez também questão de salientar o seu historial como candidato e opositor, sem ter sido subscritor de Pinto da Costa, numa clara alusão à mudança de posição de Villas-Boas.
"Esquece-se que eu já fui candidato e oposição em 2020. Mas de forma construtiva e assertiva. Sem ataques. Não fui subscritor de Pinto da Costa", destaca Nuno Lobo.
Por outro lado, Nuno Lobo distanciou-se das afirmações de Villas-Boas, que considerou que o FC Porto "está numa situação limite" e que, por isso, não irá a votos em 2028.
Lobo afirmou estar sempre disponível, destacando o seu amor e dedicação ao clube da Invicta, ao contrário de Villas-Boas, mostrando-se pronto para debater com todos e em qualquer formato.
"Eu estou sempre disponível. Amar e sentir o FC Porto é isto, ao contrário do senhor André Villas-Boas", rematou Nuno Lobo.
A escalada das tensões políticas no FC Porto promete agitar ainda mais os próximos dias e semanas, à medida que se aproxima o momento decisivo das eleições.
As opiniões divergentes, as estratégias de campanha e as acusações mútuas entre os candidatos e as suas equipas prometem manter a Invicta em sobressalto até à votação final.
