O guarda-redes Peiser, habitual titular da baliza da Académica, afirmou hoje que a equipa vai lutar para vencer o FC Porto no sábado, em Coimbra, na 9.ª jornada da Liga Zon Sagres, embora admita a superioridade dos “dragões”.
“Vai ser um jogo muito difícil, mas podemos ganhá-lo, pois temos um espírito vencedor. No futebol, tudo é possível. Uma pequena equipa pode vencer uma maior. Veja-se o exemplo da Taça. Não somos uma equipa derrotada à partida”, afirmou o guardião gaulês, embora a história mostre que a Académica não vence o FC Porto em casa há 40 anos.
Peiser opinou que este encontro com a “turma” de André Villas-Boas, líder do campeonato, será “um jogo bom e agradável”, antevendo ainda o confronto com o avançado brasileiro Hulk, melhor marcador da Liga, com oito golos.
“Fará o seu papel e eu faço o meu... o FC Porto tem bons jogadores, não é só o Hulk. Se ele estiver mal, outro estará bem. O importante é nós fazermos um bom jogo para podermos ganhar. O mais importante é o resultado da equipa, eu vou tentar fazer o meu melhor para que a equipa vença. O nosso espírito é o mais importante para mim”, sustentou.
André Villas-Boas regressa de novo a Coimbra para defrontar a sua ex-equipa, que treinou de outubro a junho da época passada. Sobre isso, Peiser considerou que provavelmente será fácil para ele o facto de conhecer parte do plantel, no entanto, acrescentou que a nova equipa técnica liderada por Jorge Costa tem conhecimentos profundos das potencialidades do novo plantel.
Questionado sobre o sector mais forte dos portistas, o guardião reiterou que a equipa nortenha vale pelo “seu coletivo”.
Peiser considerou que, apesar de a equipa de Coimbra ser muito ofensiva e possuir o segundo ataque mais concretizador da Liga, 15 golos marcados (menos quatro do que o FC Porto), tem que “aprender a defender melhor, corrigindo os erros defensivos”.
Relativamente ao treino de hoje, não há nenhum jogador de baixa, encontrando-se o plantel na máxima força. Destaque apenas para a ausência de Sissoko, ainda na seleção Sub-20 da Costa do Marfim, e de Nuno Coelho, castigado, por ter visto o cartão vermelho frente ao Nacional da Madeira.