Os italianos do Inter Milão e os brasileiros do Internacional de Porto Alegre são as equipas mais cotadas e, por isso, favoritas à conquista do Mundial de clubes de futebol, que disputa entre 08 e 18 de dezembro a sétima edição.
O Mundial de clubes arrancou em 2000 numa experiência embrionária e num ano em que em simultâneo ainda se realizou a Taça Intercontinental, mas, só a partir de 2005, passou a ser uma única prova, encerrando em definitivo a segunda competição, cujo último título foi atribuído em 2004.
Para trás, ficaram 45 edições da Taça Intercontinental, cujo início data de 1960 e na qual FC Porto e Benfica estiveram duas vezes.
Os “dragões” ganharam o troféu em 1987 (vitória sobre o Penarol) e 2004 (triunfo sobre os colombianos do Once Caldas), enquanto o Benfica nunca conseguiu erguer a Taça, ao perder com o Penarol e com os brasileiros do Santos, em 1961 e 1962, respetivamente.
Com o Mundial de clubes implementado, Abu Dhabi recebe este ano a sétima edição, numa prova em que o Inter de Milão, que foi campeão europeu sob o comando de José Mourinho, e os brasileiros do Internacional Porto Alegre, vencedor da Taça dos Libertadores da América, se destacam.
Na prova, que apresenta as seis equipas das confederações mundiais e a do país organizador, os italianos, agora treinados pelo espanhol Rafa Benitez, têm a oportunidade soberana de colocar a Itália junto de Argentina e Brasil como os países com mais títulos.
Numa perspetiva em que entram ainda as contas da Taça Intercontinental, o Brasil e a Argentina viram os seus clubes triunfarem por nove vezes, enquanto os italianos contam com oito troféus.
O Internacional de Porto Alegre e o Inter de Milão usufruem de um estatuto que lhes permite entrar apenas em prova nas meias-finais, com os seus primeiros jogos agendados para 14 e 15 de dezembro.
Na competição estão ainda o Al Wahda (Emirados Árabes Unidos/país organizador), os mexicanos do Pachuca (CONCACAF), os sul-coreanos do Ilhwa Chuma (vencedor da Liga dos Campeões da Ásia), os congoleses do Tout-Puissant Mazembe (vencedor da Liga dos Campeões africanos) e o Hekari United (Papua Nova Guiné/Oceânia).