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Confrontos entre adeptos e polícia provocam dezenas de feridos em Moscovo

A Praça Manejnaia da capital russa, a poucos metros do Kremlin, transformou-se, ao fim da tarde, no palco de uma verdadeira batalha campal entre manifestantes e polícias.

Cerca de seis mil adeptos de futebol, que se reuniram no local para protestar contra a falta de eficácia da polícia na detenção do assassino de um adepto do clube Spartak de Moscovo, envolveram-se em confrontos com a polícia de choque russa (OMON).

Os incidentes começaram quando os manifestantes espancaram três pessoas originárias do Cáucaso do Norte russo, região de onde é originário o alegado assassino do adepto do Spartak.

Iegor Sviridov foi assassinado a tiro durante confrontos entre um grupo de adeptos do Spartak e originários do Cáucaso do Norte, no passado dia 06 de Dezembro.

A polícia não deteve logo os autores dos desacatos e, na passada terça-feira, mais de mil apoiantes do Spartak manifestaram-se no centro da capital russa a fim de exigir a detenção do autor dos tiros que vitimou Sviridov.

Durante a manifestação, apoiada por grupos nacionalistas russos, foram gritadas palavras de ordem como “Rússia para os russos”, “Moscovo para os moscovitas”.

Na quarta-feira, distúrbios provocados pelos adeptos do Spartak em sinal de protesto contra a atuação da polícia obrigaram o árbitro a suspender temporariamente o jogo da Liga dos Campeões entre o clube de Moscovo e o Jilin da Eslováquia.

O autor dos disparos, bem como outro participante nos confrontos, foi detido pela polícia na quinta-feira. Aslan Tcherkessov, originário do Cáucaso do Norte russo, declarou ter atuado em “legitima defesa”.

As autoridades policiais concentram cada vez mais agentes na Praça Manejnaia a fim de dispersar os manifestantes, pois ela encontra-se a poucos metros da Praça Vermelha e do Kremlin, residência oficial do Presidente russo.

Os agentes da OMON conseguiram dispersar os manifestantes da praça, mas continuam confrontos em várias ruas da capital russa.

Dezenas de pessoas ficaram feridas, entre as quais estão manifestantes, agentes da polícia e jornalistas.

A polícia anunciou ter detido alguns dos organizadores da manifestação que não tinha sido autorizada pela polícia.

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