O treinador português Rui Almeida, recentemente contratado para dirigir a seleção olímpica de futebol da Síria, declinou assumir simultaneamente a seleção principal, que vai competir na Taça da Ásia, em janeiro, foi hoje anunciado.
De acordo com a assessoria de imprensa de Rui Almeida, a Federação da Síria propôs ao técnico luso a acumulação de funções, para este dirigir a equipa durante a Asian Cup.
“Não acredito em soluções instantâneas e, no fundo, era isso que me estavam a pedir. Podia ter ponderado melhor se me dessem condições para me fixar no projeto da seleção principal, no mínimo, durante um ano. Aí o trabalho em relação à seleção olímpica podia ser complementar. A decisão está tomada e espero que não tenha consequências na minha relação com a federação síria”, disse Rui Almeida.
O técnico justificou a decisão ao invocar a impossibilidade de “estar em dois lados ao mesmo tempo” e por acreditar que uma competição como a Asian Cup ia distraí-lo “do essencial do projeto olímpico da Síria”.
“Além do mais, o convite apenas se centrava na orientação técnica da seleção principal, durante a realização da Asian Cup. Estaria a dar um péssimo sinal do que pretendo para a minha carreira se aceitasse protagonizar uma situação tão curta e instável”, concluiu.
O treinador foi contratado pela federação síria para liderar o projeto olímpico para os Jogos de Londres, em 2012, com um vínculo válido por um ano e mais um de opção.