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Diretores dos três jornais desportivos escolhem os dez jogos da década

Os diretores dos três diários desportivos coincidem em cinco encontros quando desafiados a eleger os dez jogos da década do futebol português, dois deles as conquistas consecutivas europeias do FC Porto.

Diretores dos três jornais desportivos escolhem os dez jogos da década

António Magalhães, director-adjunto do Record, Manuel Tavares, diretor de O Jogo, e Vítor Serpa, diretor de A Bola, «partilharam» opiniões nas vitórias dos portistas na Taça UEFA (agora Liga Europa), em 2003, no primeiro grande episódio da «era José Mourinho», e na Liga dos Campeões, logo no ano seguinte.

A recente goleada sobre o Benfica, por 5-0, a maior vitória do FC Porto sobre o rival lisboeta como anfitrião (décima jornada do campeonato) foi o outro jogo com os «dragões» como protagonistas que mereceu unanimidade entre os três responsáveis.

Para António Magalhães, o recente “clássico” no Dragão, disputado a 07 de Novembro, foi “histórico”, pelos números do triunfo e o facto de o Benfica ser o portador do escudo de campeão, enquanto Vítor Serpa destaca que este resultado “os portistas não irão esquecer e os benfiquistas, mesmo que não o admitam, também não”.

Manuel Tavares realça que a final da Taça UEFA de 2003 foi “o primeiro capítulo, talvez o melhor escrito, da saga ‘José Mourinho/Pinto da Costa: não há impossíveis no futebol”, seguindo-se, no ano seguinte, na Liga dos Campeões, o “segundo capítulo, talvez não tão bem escrito, mas ainda mais emocionante”.

Outro dos encontros da década escolhidos pelos três jornalistas foi a vitória do Benfica sobre o Sporting na penúltima jornada do campeonato de 2004/2005, graças a um golo solitário de Luisão, que lançou praticamente em definitivo as “águias” para um título que lhes escapava há onze anos.

Para Vítor Serpa, foi “o jogo do título para um Benfica que já se tinha esquecido como era ser campeão”, acabando, para Manuel Tavares, com “a mais longa travessia no deserto” do clube da Luz.

O emocionante embate entre Portugal e Inglaterra nos quartos de final do Euro2004, no Estádio da Luz, mereceu também a escolha dos três responsáveis.

O jogo que acabou empatado a duas bolas, após prolongamento, e que só foi definido nas grandes penalidades (com um penálti “à Panenka” de Hélder Postiga, as luvas que Ricardo atirou para o chão, antes de marcar o golo decisivo) fez as delícias dos três directores.

“É talvez o jogo que colocaria nos dez mais da década se a escolha não fosse confinada a jogos envolvendo selecção e equipas portuguesas. Um dos jogos mais excitantes a que assisti”, sublinhou António Magalhães.

Vítor Serpa considera mesmo que o confronto com os ingleses “foi o melhor jogo da selecção no Euro2004 e o mais histórico, pelas contingências e pela extraordinária emoção que proporcionou”.

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