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Bwin Cup: Goleada para «desanuviar o ambiente», Paulo Sérgio

O treinador do Sporting admitiu hoje que a goleada ao Penafiel (4-0), para a Bwin Cup, serve para “desanuviar o ambiente”, com o clube em “crise” e num momento que “não é o melhor”.

“Queríamos proporcionar um mandato sereno e feliz aos nossos dirigentes, mas não temos conseguido, apesar do trabalho empenhado e digno dos profissionais do Sporting”, disse Paulo Sérgio, admitindo “erros” que contribuíram para que as coisas não tenham corrido “como esperava”.

Quanto ao facto de não ter concedido neste jogo da Bwin Cup mais tempo de jogo a futebolistas pouco rodados, Paulo Sérgio justificou essa opção com o “momento difícil” que a equipa atravessa.

O treinador “leonino” entendeu que “mexer demasiado na equipa não era aconselhável”, com o risco ainda de se “perderem algumas rotinas”, além do facto de ser “injusto” nesta fase “atirar a responsabilidade” para jogadores menos rodados, apesar da confiança que diz ter neles.

Em relação ao jogo, reconheceu que o momento crucial do jogo “foi o primeiro golo do Sporting”, na sequência de uma fífia do guarda-redes Márcio Ramos.

“Não há dúvida de que após o primeiro golo passámos a ter mais espaços, visto que o Penafiel subiu no terreno e passou a jogar de forma aberta, o que nos permitiu construir este resultado que nos interessa”, referiu Paulo Sérgio, lembrando, porém, que na primeira parte teve duas bolas no poste e duas outros oportunidades de golo.

O técnico elogiou ainda o Penafiel, pela sua organização na primeira parte: “Soube tapar os espaços e quando nos pressionava optámos pelo passe longo nas costas da defesa, mas não houve uma boa coordenação entre o passe e as desmarcações”.

Negou que tivesse sido deselegante com José Eduardo Bettencourt quando afirmou há dias que “não valia a pena mandarem recados para se demitir porque não o iria fazer em circunstância alguma”, remetendo para a totalidade das suas declarações nas quais até teceu “elogios ao presidente”.

Elogios que estendeu ao espanhol Zapater, pelos dois golos que marcou, “amplamente merecidos” por se tratar de uma pessoa com uma “qualidade de caráter” intocável e com quem se identifica.

Quanto ao estreante treinador do Penafiel, José Garrido, que substituiu Lázaro Oliveira, discordou da ideia de que arriscou cedo de mais na tentativa de ganhar em Alvalade.

“Mal de mim se não tentasse ganhar aqui ao Sporting. Além disso, quando o resultado estava em 2-0, tivemos uma oportunidade de fazer o 2-1 na cara do guarda-redes e se o fizéssemos talvez discutíssemos o jogo até ao fim”, disse.

Garrido aludiu ao “erro do guarda-redes” Márcio Ramos, pela sua “influência no desenrolar do jogo” e ao facto de ter “um jogador limitado fisicamente, já depois de ter operado as três substituições”.

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