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O treinador do Sporting, Paulo Sérgio, disse hoje que sentiu “sem o campo inclinado”, após o empate 2-2 frente ao Olhanense, na 19.ª ronda da Liga portuguesa de futebol.
''Não se pode comentar um jogo assim. Senti sempre o campo claramente inclinado'', referiu Paulo Sérgio à Sport TV, nas entrevistas rápidas do final do encontro, em que o Sporting esteve em vantagem, por 2-0.
Expulso aos 80 minutos, o responsável técnico do clube leonino afirmou que protestou ''com razão'' e concluiu que ''houve mais gente que não quis que o Sporting vencesse além do Olhanense'', a quem reconheceu o mérito na recuperação para 2-2.
''No primeiro golo do Olhanense, Djalmir parte de uma posição de fora de jogo e depois intervem no lance. Hélder Postiga tem um lance em que lhe é tirado fora de jogo e não o deixaram fazer golo. Carlos Fernandes devia ter visto um segundo amarelo'', explicou Paulo Sérgio.
Instado a comentar se tem condições para continuar à frente do coletivo Sporting, o treinador fugiu à questão e limitou-se a declarar que ''a pressão faz parte do jogo''.
Por seu lado, Hélder Postiga, que bisou no jogo, lamentou que o Sporting esteja ''a sofrer bastantes golos'' e admitiu que ''todos têm a culpa'' no plantel.
O avançado salientou que é necessário ''pensar no próximo jogo'', da Liga Europa, com o Glasgow Rangers, e relativizou a ausência de Liedson. ''Temos soluções viáveis'', comentou.
Quanto a Daúto Faquirá, o treinador do Olhanense enalteceu ''a capacidade de superação'' dos algarvios, ''contra uma equipa com contingências''.
''Não começámos bem, mas, depois dos 10 minutos, a equipa do Olhanense soltou-se e fomos para o intervalo a perder, com um resultado que não era merecido'', disse.
