Bwin Cup: Paços Ferreira vence (4-3) Nacional e disputa final com o Benfica

Os “castores”, que terminaram o encontro reduzidos a 10 elementos por expulsão de Maykon, vão agora encontrar os “encarnados” no Estádio Cidade de Coimbra, no dia 23 de abril, depois de o Benfica ter afastado (2-1) o Sporting, quarta-feira, na Luz.

A equipa nortenha voltou a ser o “carrasco” do conjunto madeirense em jogos a eliminar, repetindo na Choupana o triunfo de há dois anos, que impediu o Nacional de chegar à final da Taça de Portugal.

A forma como o jogo começou, com o Nacional balanceado no ataque, não fazia prever este desfecho, mas a eficácia dos pacenses e a intranquilidade defensiva dos madeirenses, acaba por resumir o que se passou no Estádio da Madeira.

Os “alvi negros” dispuseram a primeira grande oportunidade, com o avançado Orlando Sá a receber a bola, após um cruzamento na direita, mas a permitir que Cássio oferecesse o corpo à bola e evitasse o golo.

Contudo, aos 26 minutos, o Paços marcou. Descida rápida de Maykon pelo lado esquerdo, a procurar o cruzamento mas a bola é desviada por Felipe Lopes e trai o guarda-redes Rafael Bracali.

Na resposta, aos 32 minutos, Diego Barcellos, rematou frouxo para a defesa de Cássio.

No entanto, aos 35 minutos, o Nacional chegou à igualdade, após um mau alívio de Ozeia a permitir o remate colocado e indefensável de Diego Barcellos.

Em contra-ataque, os pacenses voltaram a colocar-se em vantagem, num cruzamento de Maykon, bem finalizado por Pizzi no segundo poste.

Ainda antes do intervalo (44), o Nacional voltou a igualar a partida, num cabecemento de Luís Alberto, após um livre cobrado por Skolnik.

Na segunda parte e sem alterações nas equipas, esperava-se maior reação por parte dos madeirenses, mas foi o Paços quem acreditou sempre e melhor.

Aos 51 minutos, Leonel Olímpio ensaiou o remate mas o guarda-redes Rafael Bracalli não conseguiu segurar, surgindo Rondon a fazer a recarga vitoriosa.

Seis minutos volvidos, os pacenses chegaram aos 4-2, num lance bem elaborado coletivamente em que a bola passou por vários jogadores, chegou a Rondon e este a servir Pizzi, que finalizou sem mácula, batendo o guarda-redes do Nacional pela quarta vez no jogo.

Aos 70 minutos, os madeirenses podiam ter marcado, quando Diego Barcellos fez um desvio de cabeça, após um livre, mas Cássio fez uma boa defesa.

Na reta final, aos 85 minutos, Baiano agarrou Anselmo na área e o árbitro não teve dúvidas em assinalar uma grande penalidade que Thiago Gentil aproveitou para reduzir (4-3).

Dois minutos volvidos Maykon foi expulso por acumulação de cartões amarelos e o Paços de Ferreira jogou os últimos minutos reduzido a dez e defendendo a todo o custo o assédio dos madeirenses à sua baliza.