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Sindicado Jogadores reafirma oposição a limites para valor de indemnizações

O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) manifestou hoje a sua firme oposição à fixação para os desportistas até aos 35 anos de um limite máximo para o valor das indemnizações por acidente de trabalho.

“Consideramos inaceitável a existência de escalões para as indemnizações por acidentes de trabalho dos desportistas profissionais. Esse montante deve basear-se no valor do salário e respetivo prémio pago pelas entidades empregadoras às seguradoras”, disse o presidente do SJPF, Joaquim Evangelista, aos deputados da Comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social.

O sindicato foi ouvido naquela comissão no âmbito da discussão na especialidade da proposta de lei relativa à reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho de desportistas profissionais.

Joaquim Evangelista voltou a manifestar perante os deputados a disponibilidade do sindicato em aceitar que a proposta do governo sobre esta matéria venha a consagrar “um regime específico para os valor das indemnizações a pagar aos profissionais de futebol, mas apenas para os que têm mais de 35 anos”.

Durante a audição todos os grupos parlamentares saudaram “o sentido responsável e a moderação do SJPF” neste debate e disponibilizaram-se para tentar “melhorar a proposta do governo”, reconhecendo a especificidade de uma profissão de “desgaste rápido”.

Evangelista e o advogado do sindicato, João Nogueira da Rocha, fizeram também questão de desmistificar a “ideia de que todos os futebolistas ganham muito dinheiro”.

“Em quatro ou cinco clubes os salários são mais elevados. Isso é verdade, principalmente nos três grandes [Benfica, FC Porto e Sporting]. Esses são os únicos a pagar salários elevados, de 20 ou 30 mil euros. Nos restantes, a média pode variar entre três e cinco mil euros. E na segunda liga a média baixa para 1.500 euros”, disse o responsável pelo sindicato.

Os partidos deverão agora apresentar até à próxima semana as respetivas sugestões de alteração à proposta do governo, seguindo-se a votação na especialidade antes de o documento subir a plenário para votação final global.

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