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Ciclismo: «Ganhar a Volta é um objetivo meu», João Cabreira

Sem um claro favorito à partida, a 73.ª Volta a Portugal em bicicleta promete ser uma das mais emocionantes dos últimos anos, com a incógnita quanto ao vencedor final a ser a grande aliciante.

Ciclismo: «Ganhar a Volta é um objetivo meu»,  João Cabreira

Órfã de David Blanco, o vencedor das três últimas edições, que partiu para o pelotão internacional, a prova rainha do calendário velocipédico nacional (4 a 15 de agosto) conta com um vasto leque de candidatos portugueses, que se apresentam como os adversários mais plausíveis para fazer frente a David Bernabeu (Andalucia).

O espanhol, segundo classificado em 2010 e vencedor da Volta em 2004, terá de enfrentar uma armada lusitana, onde pontificam Ricardo Mestre e André Cardoso, do Tavira-Prio, Hernani Broco, da LA-Antarte, João Cabreira, da Onda, e Rui Sousa e Sérgio Sousa, da Barbot-Efapel.

Enquanto Mestre e Cardoso, oitavo e nono classificados, respetivamente, no ano passado, têm a responsabilidade de prolongar a série de três triunfos consecutivos da equipa algarvia e de fazer esquecer Blanco e Cândido Barbosa, Broco terá de suportar o estatuto de melhor português da edição transata, tentando melhorar o quinto posto, um lugar que soube a “derrota” depois de ter perdido o pódio no contrarrelógio na véspera do final.

Já o veterano Rui Sousa poderá confiar em Sérgio Sousa, que abandonou o Boavista e assinou pela LA-Antarte, para a difícil missão de lutar por uma amarela que pareceu sempre demasiado distante da sua condição de trabalhador incansável.

Mas é o regresso de João Cabreira, após dois anos de suspensão por viciação de uma amostra de urina num controlo antidoping, que mais expetativa levanta, já que o ciclista poveiro sonha chegar a Lisboa de amarelo.

«Ganhar a Volta é um objetivo meu, que já persigo desde 2006 quando ganhei a primeira etapa na Senhora da Graça e depois fiz quarto na geral. A partir daí, fiquei com esse objetivo e penso que sou capaz de o alcançar», disse à agência Lusa a 23 de fevereiro, na véspera de completar o castigo de dois anos imposto pelo Tribunal Arbitral do Desporto.

No entanto, também as equipas estrangeiras podem esconder algumas surpresas. Thomas Dekker (Chipotle-Garmin), de volta à competição depois de um castigo de dois anos por irregularidades reveladas pelo passaporte biológico, e Andrey Kashechkin, o combativo cazaque da Lampre, são os nomes a reter numa vasta lista de desconhecidos.

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