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Jesus gostou da segunda parte «ao primeiro toque e com muita criatividade»

O treinador de futebol do Benfica apreciou hoje a forma de jogar da sua equipa frente ao Arsenal na segunda parte e não gostou na primeira que três jogadores não tivessem fechado o corredor central.

“Para jogar como o fizemos na segunda parte, ao primeiro toque, em busca de espaços, com muita criatividade, é preciso ter jogadores com essas características”, disse Jorge Jesus, elogiando a exibição pós-intervalo.

Quanto à primeira parte, houve situações que não lhe agradaram: “Permitimos uma primeira saída fácil de bola ao Arsenal, e com isso perdemos capacidade para ter a posse de bola, porque houve três jogadores que não fecharam, como deviam, o corredor central, pressionando o portador da bola”.

O treinador ''encarnado'' comentou ainda a exibição frouxa de Matic, um jogador “muito forte defensivamente” e com “qualidade na posse de bola”, mas que “ainda não conhece ainda os posicionamentos táticos da equipa”.

Sobre a estreia do internacional espanhol Capdvilla, lembrou que este está “mais atrasado na preparação física”, mas destacou o facto de ter jogado pelo seguro, “só saindo pela certa”, fazendo jus “à sua experiência”, e que “sentiu algumas dificuldades de recuperação”, facto que considerou “normal”.

Comentou ainda a atuação de Eduardo, lembrando que este “é o titular da seleção” e que fez “45 minutos seguros, sem culpa no golo sofrido”, e de Cardozo, um jogador que “não é estiloso”, que “às vezes parece não estar dentro dos jogos”, mas que “é um finalizador nato”.

“Em dois anos no Benfica marcou 38 golos no primeiro e 26 no segundo em jogos oficiais. Isto é que é produtividade”, exclamou Jesus no elogio ao seu ponta de lança, apesar de mais uma frouxa exibição frente ao Arsenal.

Já o treinador londrino, Arséne Wenger, reconheceu a justiça da vitória benfiquista: “Só jogámos 45 minutos. Os meus jogadores quebraram fisicamente. Fiquei satisfeito com a intensidade do jogo, mas o Benfica jogou muito bem e a segunda parte só teve um sentido único”.

Ainda sobre a equipa da Luz, Wenger elogiou: “Tem 25/26 jogadores de grande qualidade, enquanto nós fomos obrigados a meter muitos jogadores jovens na segunda parte, além das lesões do Van Persie, do Gibbs e do Vermaelen”.

O treinador francês comentou ainda a contratação de André Villas-Boas pelo Chelsea, confessando não o conhecer, mas desejou-lhe um bom trabalho, mas “não muito bom”.

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