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Atletismo: José Barros faz balanço muito positivo dos Mundiais2011

O selecionador José Barros faz um balanço muito positivo da participação portuguesa nos Mundiais de atletismo de Daegu, Coreia do Sul, mas mantém-se comedido nos objetivos para a segunda fase dos campeonatos.

Atletismo: José Barros faz balanço muito positivo dos Mundiais2011

“Estamos ao momento muito satisfeitos”, disse José Barros à agência Lusa, referindo que os resultados “estão dentro do perspetivado”, num dia marcado pelo desempenho de Susana Feitor, Ana Cabecinha e Inês Henriques, respetivamente sexta, sétima e décima classificadas nos 20 km marcha.

O selecionador apontou algumas “prestações individuais de grande qualidade, que levaram a resultados que não sendo recordes pessoais, são das melhores marcas de sempre”.

Nesse sentido, José Barros destacou os desempenhos de Alberto Paulo, que na quinta-feira disputa a final dos 3.000 metros obstáculos, de Marisa Barros, pelo seu nono lugar na maratona, “quando só se esperava que ficasse nos 16 primeiros”, de Jorge Paula, embora não tenha conseguido a qualificação para a final dos 400 m barreiras, e o desempenho coletivo na marcha feminina.

Quanto aos momentos “mais difíceis” José Barros referiu o caso de Naide Gomes, que “num dia conseguiu, num só salto, a melhor marca do ano em pista ao ar livre e no dia seguinte não estava em condições de fazer essa marca”.

“Se assim fosse, já estávamos a superar os objetivos a meio dos campeonatos”, observou, reforçando que é um ano de preparação e que muitos atletas já estão concentrados nos Jogos Olímpicos.

O técnico comentou que, a meio dos campeonatos, Portugal “tem três posições de finalistas”, falta-lhe “uma para atingir os valores anteriores” e tem já “sete posições de semifinalistas”, sublinhando que ainda falta confirmar o Alberto Paulo, que bateu o recorde pessoal e conseguiu o apuramento direto para a final dos 3.000 metros obstáculos, a disputar na quinta-feira.

Independentemente da análise positiva, José Barros admite alguns afastamentos difíceis de explicar, como o de Patrícia Mamona (triplo salto) ou de Edi Maia (salto com vara), e não dá garantias de resultados iguais ou melhores aos da primeira fase.

“Nada nos garante, num campeonato com esta exigência e com adversários desta qualidade, que a segunda parte seja tão positiva quanto a primeira. Temos atletas de grande qualidade (...), mas é um campeonato do mundo”, salientou.

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