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Empresas enfrentarão mercado «muito fechado» na corrida ao Mundial

As empresas portuguesas que queiram concorrer às obras para Mundial de futebol no Brasil, em 2014, enfrentarão ''grandes'' dificuldades, pois o mercado é ''muito fechado'', afirmou à Lusa o presidente da AECOPS.

Empresas enfrentarão mercado «muito fechado» na corrida ao Mundial

“A oportunidade existe, mas as dificuldades de acesso ao mercado são muito grandes”, afirmou à Lusa o presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), enfatizando que o mercado é ''muito fechado e protecionista''.

No entanto, salientou Ricardo Pedrosa Gomes, “haverá espaço para algumas empresas, em algumas áreas, enquanto subempreiteiros, mas têm de estar instaladas no Brasil”.

O presidente da associação que agrupa e representa as empresas de construção com sede em Portugal defendeu ainda ser “importante” que o Governo português faça “alguma força” tendo em vista a abertura do mercado brasileiro às empresas portuguesas.

Estádios, portos, aeroportos e as obras de mobilidade urbana para o Mundial2014 de futebol, no Brasil, mobilizarão investimentos de 26,1 mil milhões de reais (11,1 mil milhões de euros) nos próximos anos.

Só estádios são 12, com um investimento total de 6,6 mil milhões de reais (2,82 mil milhões de euros), sendo que alguns serão apenas reestruturados para responder às exigências da FIFA, mas outros, como a Arena Corinthians, em São Paulo, que vai receber o jogo de abertura do Mundial, estão a ser erguidos do zero.

Consórcios liderados por gigantes brasileiras deverão ser os 'donos de obra' em quase todos os estádios, mas isso não afasta as oportunidades para as empresas estrangeiras, já que as várias etapas das construções são concessionadas.

Esse foi o caso, por exemplo, do contrato firmado entre a Martifer e o consórcio formado por Odebrecht e OAS para a construção das infraestruturas metálicas do estádio Fonte Nova, em Salvador, que ficará a cargo da empresa portuguesa.

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