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O Nice está profundamente agastado com a “lentidão da FIFA” que privou o clube do “direito de defesa” no caso Yannick Djaló e que “impede o jogador de exercer a profissão”, disse Julien Fournier, diretor geral do clube francês.
A transferência do jogador português, de 25 anos, do Sporting para o Nice, que deu entrada quatro minutos depois da hora de fecho das inscrições, foi considerada inválida pelas instâncias internacionais.
“Estamos furiosos. Este dossiê foi bloqueado pela FIFA que nos deixou numa posição em que não podemos defender-nos. Sem uma decisão jurídica, o Nice não tem hipótese de recorrer. Mesmo o recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) é um procedimento de emergência”, sustentou Julien Fournier, para quem o Nice estava “decidido a usar todas as vias de recurso”.
Para o dirigente francês, um “formalismo excessivo”, como foi o atraso de quatro minutos na entrada da inscrição no computador, “não pode impedir” um jogador de “exercer a sua profissão”.
Entretanto, Yannick Djaló, cuja transferência do Sporting para o Nice rondou um milhão de euros, segundo fontes próximas do clube francês, continua a treinar com os novos companheiros desde o início de setembro, mas está impedido de alinhar oficialmente pela sua nova equipa.
