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Tribunal Administrativo reconhece razão ao Gil Vicente em recurso da FPF

O Tribunal Administrativo Central do Sul reconheceu a razão ao Gil Vicente no recurso da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), confirmando a decisão de primeira instância de anulação da suspensão do clube na Taça de Portugal, no âmbito do caso Mateus.

Tribunal Administrativo reconhece razão ao Gil Vicente em recurso da FPF

Paulo Moura Marques, advogado do Gil Vicente neste processo, disse à Lusa que “a decisão, comunicada hoje, volta a referir que a matéria pela qual o clube recorreu para os tribunais comuns no caso Mateus não era estritamente desportiva”.

Como salientou o causídico, o Tribunal Administrativo Central do Sul considerou que a sanção da FPF em suspender a participação do Gil Vicente na Taça de Portugal e das equipas de juniores e juvenis de primeiro ano em 2007/08 “era ilegal, por violar básicos e elementares direitos”.

A decisão do tribunal de recurso confirma a primeira instância, que julgou procedente a argumentação do Gil Vicente, numa ação em que também a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) foi constituída réu, por ter decidido despromover o Gil Vicente, obrigada a disputar a Liga de Honra em 2006/07.

No entanto, apenas a FPF contestou a decisão favorável ao Gil Vicente para o Tribunal Administrativo Central do Sul, julgando agora improcedente o recurso federativo, pelo que, como sublinha o advogado da sociedade PMLJ, está a ser equacionado um pedido de indemnização.

A decisão hoje conhecida é passível de recurso “de cariz de revista excecional” para o Supremo Tribunal Administrativo, como refere Paulo Moura Marques, sublinhando que a diligência será “sempre sujeita a uma primeira apreciação de admissão”.

Ainda a aguardar decisão está uma outra diligência e o recurso do Gil Vicente quanto à decisão da LPFP em despromover o clube, acórdão que o advogado dos gilistas admite que “está para breve”.

O caso Mateus foi originado pela recusa de inscrição do futebolista angolano como profissional no Gil Vicente, quando o atleta tinha sido registado anteriormente na FPF como amador, sendo obrigado a cumprir um ano com esse estatuto, em conformidade com os regulamentos da altura.

O diferendo originou grande polémica e motivou uma sucessão de queixas e decisões na justiça desportiva, acabando o Gil Vicente por levar o caso aos tribunais comuns, o que causou a descida de divisão.

A FIFA chegou a ameaçar impedir a participação das seleções nacionais e dos clubes portugueses nas provas internacionais.

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