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Internet: Portugueses estão cinco horas por dia ligados

Os portugueses que usam a internet estão cinco horas por dia 'ligados', metade do tempo gasto com a televisão durante a semana, a maior parte (95 por cento)numa rede social, segundo um estudo hoje divulgado.

Os dados do trabalho encomendado pela empresa Nova Expressão e realizado pela consultora Ideiateca, revelam que para 72 por cento dos utilizadores o acesso à internet é feito a partir de casa (88 por cento deles têm banda larga) e para 24 por cento é no trabalho.

O acesso é uma ação repetida ao longo do dia e, em média, os 700 utilizadores que responderam ao questionário acedem à internet sete vezes num dia de semana e seis vezes ao fim de semana, para visitas que se prolongam por duas horas e 18 minutos, no primeiro caso, e duas horas e 36 minutos ao sábado e domingo.

A utilização da internet visa principalmente a comunicação por correio eletrónico (97 por cento), a escolha e marcação de férias (84 por cento) ou voos eviagens (53 por cento), a procura de imóveis (57 por cento) e o download de música (53 por cento).

Entre as atividades mais comuns está a ligação a redes sociais, como Facebook ou YouTube, concretizada por 95 por cento dos inquiridos, aliás, para a maioria (62 por cento) essa visita tem uma frequência diária.

A conversação com a família, os amigos e os colegas utiliza de uma forma geral a comunicação face a face, mas para os familiares, para além da conversa direta (84 por cento), o telemóvel (82 por cento) e o telefone fixo (37 por cento) também são meios utilizados.

Já para os amigos, o telemóvel é o principal recu rso (conversação 86 por cento ou mensagens escritas com 72 por cento) e a internet fica com 57 por cento (mails) e 50 por cento nos sites sociais.

Os principais temas de conversa com os amigos relacionam-se com notícias (97 por cento), vida em geral (96 por cento), vida social (97 por cento) e trabalho (96 por cento). As conversas mais demoradas são sobre trabalho (33 por cento).

Face à atual oferta de meios, os entrevistados foram confrontados com a possibilidade de algum deles deixar de existir e a falta que este lhes faria.

'Entre o simples sentir da falta e a dificuldade de imaginar a vida sem eles, as respostas afirmativas incidiram principalmente na internet, com 98 por cento, nos telemóveis, com 94 por cento, e na televisão, com 82 por cento', segundo as conclusões do trabalho.

Quanto à informação veiculada nos jornais, cerca de 40 por cento dos inquiridos prefere ler na internet.

Cerca de 80 por cento dos utilizadores da internet têm acesso a um serviço de televisão por cabo, e, entre estes, 39 por cento têm televisão de alta definição e 37 por cento usufrui de serviços de gravação de programas.

Para 35 por cento dos inquiridos, a quantidade de publicidade dos canais cabo é excessiva, mas para a maioria (60 por cento) é razoável.

O estudo teve como objetivo avaliar o comportamento da população portuguesa utilizadora da internet (59 por cento do total da população com mais de 15 anos, segundo a Marktest) em relação aos hábitos de utilização de meios e suportes de comunicação, analisados num dia médio das suas vidas.

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