Portugal e República Checa estão bem encaminhados para resolver a seu favor as duas últimas dúvidas quanto aos 16 finalistas do Euro2012 de futebol, pois, face a vitórias expressivas fora, República da Irlanda e Croácia apenas cumprirão calendário.
Polónia e Ucrânia estão certas enquanto anfitriãs, tal como a campeã europeia Espanha, Holanda, Alemanha, Itália, Inglaterra, Rússia, Grécia, Suécia, Dinamarca e França, que o conseguiram por mérito desportivo.
Depois do empate 0-0 em Zenica, a Portugal bastará vencer no Estádio da Luz para chegar à sétima fase final consecutiva de uma importante prova internacional, novamente frente à Bósnia-Herzegovina, a quem deixou no caminho rumo ao Mundial2010 da África do Sul.
O empate, desde que por igual 0-0, também pode valer o apuramento, que, neste caso, teria de ser decidido nos penaltis frente a uma seleção que falhou o apuramento direto por poucos minutos, no desafio decisivo frente à França.
A República Checa, que teve desempenho apenas mediano na fase de grupos, foi agora a única seleção a vencer em casa, impondo-se 2-0 frente a Montenegro, que se revelou um obstáculo bem complicado.
Pilar (63) e Sivok (92) materializaram o triunfo por números que conferem alguma tranquilidade na viagem até Podgorica, onde o Montenegro (superiorizou-se à Suíça em “poule” conquistada pela Inglaterra) ainda acredita ter algo a dizer no desafio decisivo.
A Croácia, que ficou atrás da Grécia de Fernando Santos no apuramento, surpreendeu com concludente 3-0 em plena Arena Turk Telekom de Istambul, deixando a ambição europeia da Turquia de Guus Hiddink à distância de um irrealista sonho.
Gerir em ambiente de festa, mas com sentido de responsabilidade, a confortável vantagem garantida por Olic, Mandzukic e Corluka, bastará para o conjunto de Slaven Bilic manter a presença nos importantes palcos internacionais.
Com um concludente triunfo 4-0 na visita à inexperiente Estónia, que terminou reduzida a nove, os irlandeses praticamente já festejaram o apuramento em Talin.
Giovanni Trapattoni, a “velha raposa” italiana que já levou o Benfica ao título em Portugal, é o obreiro do êxito da República da Irlanda, que tinha sido segunda no Grupo B, atrás da Rússia.
A pequena república báltica da Estónia, orientada por Tamo Ruutli, já tinha chegado onde poucos imaginaram, pois, no grupo C, vencido pela Itália, ficou à frente das favoritas Sérvia e Eslovénia.