Ciclismo: Italiano Vicenzo Nibali sagrou-se campeão do Tirreno-Adriático

Nibali, que partia com uma desvantagem de seis segundos para o líder Chris Horner (RadioShack) e um para o checo Roman Kreuziger (Astana), foi o mais forte dos favoritos (9.º, a 20 segundos de Cancellara) nos menos de dez quilómetros completamente planos para cumprir o objetivo de conquistar a “Corrida dos Mares”.

“Esta temporada tenho muito mais quilómetros nas pernas do que muitos dos ciclistas que estiveram neste Tirreno-Adriático”, desabafou o italiano, que triunfou pela primeira vez na prova e que sucede ao australiano Cadel Evans no palmarés.

Os dois maiores adversários do homem da Liquigas completaram o pódio, com Horner em segundo, a 14 segundos, e Kreuziger, a 26.

O contrarrelógio da sétima e última etapa pouco revolucionou a geral, mas marcou o “regresso” do suíço às grandes performances na luta individual contra o cronómetro: o corredor da RadioShack, com uma média de 52,641 km/h, precisou apenas de 10.36 minutos para cumprir os 9,3 quilómetros nas ruas de San Benedetto del Tronto.

No segundo lugar no “crono” ficou o seu companheiro de equipa, o italiano Daniele Bennati, a 12 segundos, tendo o terceiro tempo sido registado pelo australiano Cameron Meyer (GreenEdge), a 16.

Entre os portugueses, Rui Costa (Movistar), que terminou em 29.º na geral, com mais 11.59 minutos do que o vencedor, foi o melhor, terminando o contrarrelógio em 39.º, a 36 segundos.

Dos ciclistas nacionais da Saxo Bank, Sérgio Paulinho bateu Bruno Pires na etapa – o primeiro foi 54.º (49 segundos para Cancellara), o segundo 89.º (01.03 minutos) -, mas na geral os papéis reverteram-se. Pires foi 49.º, a 19.37 minutos de Nibali, e Paulinho 74.º, a 29.10 minutos.